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O que se sabe sobre ataque a tiros que deixou 7 mortos em supermercado nos EUA

De acordo com as primeiras informações, um homem que acredita-se ser o gerente da loja abriu fogo e se matou na sequência.

23 nov 2022 - 06h09
(atualizado às 12h58)
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Acredita-se que um gerente tenha aberto fogo em uma loja do Walmart na Virgínia
Acredita-se que um gerente tenha aberto fogo em uma loja do Walmart na Virgínia
Foto: AFP / BBC News Brasil

Um tiroteio matou sete pessoas — incluindo o próprio atirador — na noite de terça-feira (22/11) em um supermercado da rede Walmart em Chesapeake, no Estado americano da Virgínia, informou a polícia.

Acredita-se que o próprio gerente da loja tenha aberto fogo e depois apontado a arma contra o próprio corpo e disparado.

A conta oficial da cidade de Chesapeake escreveu no Twitter que "a polícia confirma um incidente com atirador com mortes no Walmart".

Ainda não se sabe o motivo do ataque, que aconteceu às 22h12 de terça-feira do horário local (0h12 no horário de Brasília).

O porta-voz do departamento de polícia de Chesapeake, Leo Kosinski, disse que o tiroteio teria acontecido dentro da loja e que há apenas um suspeito.

A rede Walmart afirmou estar "chocada com este trágico evento" e que "trabalha em estreita colaboração com as autoridades".

A expectativa é de que a polícia Chesapeake divulgue mais informações sobre o avanço das investigações ao longo do dia.

Fotos postadas nas redes sociais mostram um grande número de policiais no local. Um vídeo publicado na internet mostra uma pessoa que seria testemunha do incidente — vestida com o uniforme do Walmart — descrevendo o que aconteceu.

O homem conta que havia saído da sala dos funcionários da loja, na qual um gerente entrou e abriu fogo.

"Infelizmente, perdemos alguns de nossos colaboradores", ele acrescentou, esclarecendo que não sabia quantos de seus colegas haviam sido baleados.

De acordo com a rede de televisão local WAVY-TV, o porta-voz do Sentara Norfolk General Hospital disse que cinco vítimas do ataque foram internadas.

Uma mulher contou também à WAVY-TV que seu irmão, um funcionário de 20 anos do supermercado, teria sido baleado apenas 10 minutos depois de chegar para trabalhar.

Ela disse que o irmão tinha conseguido falar com parentes e enviar mensagens de texto — o que, segundo ela, era "reconfortante".

Outra mulher, chamada Joetta Jeffery, contou à rede americana CNN que sua mãe estava dentro da loja na hora do ataque e que tinha conseguido enviar mensagens de texto.

Jeffrey afirmou que a mãe não tinha sido ferida, mas estava em estado de choque.

Mark Warner, senador democrata pela Virgínia, tuitou que estava "mal com as notícias de mais um massacre".

A senadora do Estado L. Louise Lucas, também democrata, acrescentou que estava "completamente arrasada".

"Não vou descansar até encontrarmos as soluções para acabar com essa epidemia de violência armada em nosso país", escreveu no Twitter.

O ataque da noite de terça-feira aconteceu apenas dias depois de um homem armado ter aberto fogo em uma boate LGBT no Estado do Colorado, matando cinco pessoas e ferindo outras 17.

Em 2019, um ataque a tiros em uma loja da rede Walmart na cidade de El Paso, no Texas, deixou 23 mortos.

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63727156

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