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Nova Zelândia oferece residência a sobreviventes de ataque de Christchurch

23 abr 2019 - 16h37
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A Nova Zelândia concederá vistos de residência permanente a todos os sobreviventes dos tiroteios em duas mesquitas de Christchurch, nos quais 50 fiéis muçulmanos morreram, informou o país nesta terça-feira.

A premiê neo-zelandesa, Jacinda Ardern, após participar de solenidade em mesquita em Christchurch, na Nova Zelândia
22/03/2019
REUTERS/Jorge Silva/File Photo
A premiê neo-zelandesa, Jacinda Ardern, após participar de solenidade em mesquita em Christchurch, na Nova Zelândia 22/03/2019 REUTERS/Jorge Silva/File Photo
Foto: Reuters

O australiano Brenton Tarrant, um suposto supremacista branco de 28 anos, recebeu 50 acusações de assassinato pelo pior massacre na Nova Zelândia em tempos de paz, que deixou outras 50 pessoas feridas durante as orações de sexta-feira.

    O governo havia dito que estava cogitando dar vistos aos sobreviventes, mas nenhuma decisão foi anunciada. A notícia desta terça-feira só foi divulgada como link em um site sobre imigração, o que alguns dizem ter sido feito para evitar uma reação negativa de opositores da imigração.

    A Imigração Nova Zelândia disse que uma nova categoria de vistos chamada Reação de Christchurch (2019) foi criada. Pessoas que estavam presentes nas mesquitas quando estas foram atacadas, em 15 de março, podem aplicar, assim como familiares próximos.

    É necessário que os candidatos estivessem morando no país no dia do ataque, por isso o visto não estará disponível para turistas ou visitantes de curto prazo. As aplicações podem ser feitas a partir de quarta-feira.

    A primeira-ministra neo-zelandesa, Jacinda Ardern, disse que o ataque foi um ato de terrorismo e aprovou leis que proibiram armas semiautomáticas.

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