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Nova onda de covid-19 de Pequim se espalha para Liaoning

O surto em Pequim já se espalhou para a província de Liaoning, no nordeste do país.

14 jun 2020 - 13h15
(atualizado às 13h44)
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Depois de semanas sem quase nenhum novo caso confirmado de coronavírus, Pequim registrou dezenas de novas infecções nos últimos dias, todas ligadas a um importante mercado de alimentos, levantando preocupações sobre o ressurgimento da doença no país.

As pessoas usam máscaras em Pequim, na China
As pessoas usam máscaras em Pequim, na China
Foto: Reuters

Quase não houve casos novos na cidade por quase dois meses até que uma nova infecção foi registrada no último dia 12 de junho e, desde então, o número total subiu para 51, incluindo mais oito nas primeiras sete horas do domingo.

De acordo com a autoridade de saúde da cidade, o rastreamento de contatos mostrou que todas as pessoas infectadas haviam trabalhado ou comprado em Xinfadi, considerado o maior mercado de alimentos da Ásia, ou esteve em contato com alguém que estava lá.

"Pequim entrou em um período extraordinário", disse o porta-voz da cidade, Xu Hejian, em entrevista coletiva neste domingo.

O mercado foi fechado antes do amanhecer no sábado e o distrito onde ele fica se colocou em "estado de emergência de guerra".

O surto em Pequim já se espalhou para a província de Liaoning, no nordeste do país.

Segundo a autoridade sanitária da província, dois novos casos confirmados em Liaoning neste domingo eram de pessoas que tiveram contato próximo com casos confirmados em Pequim.

Pelo menos 10 cidades chinesas, incluindo Harbin e Dalian, pediram aos moradores que não viajem para a capital ou que relatem às autoridades caso tenham feito a viagem recentemente.

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