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Navalny quer de volta roupas usadas no dia do envenenamento

Opositor russo está internado em Berlim desde agosto

21 set 2020 - 13h52
(atualizado às 14h02)
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O líder da oposição russa, Alexei Navalny, voltou a usar suas redes sociais nesta segunda-feira (21) para pedir que as autoridades russas devolvam as roupas que ele usava no dia que foi internado, em 20 de agosto. Para o opositor, que está na Alemanha desde 23 de agosto, as peças são as "provas mais importantes" de que ele foi envenenado.

Líder de oposição russo Alexei Navalny 
29/02/2020
REUTERS/Shamil Zhumatov
Líder de oposição russo Alexei Navalny 29/02/2020 REUTERS/Shamil Zhumatov
Foto: Reuters

"Considerando que no meu corpo foram encontrados traços de novichock [...], as minhas roupas são provas importantes. Exijo que as minhas roupas sejam cuidadosamente embaladas em um saco plástico e sejam devolvidas para mim. E depois, vocês podem continuar a discutir nos programas de TV se eu tive um ataque de diabetes e que, muito provavelmente, foi tudo organizado pela equipe da FBK [Fundo Anticorrupção liderado por ele]", ironizou Navalny em seu blog.

Enquanto os alemães afirmam ter encontrado traços da substância química do grupo novichock no exame de sangue do opositor - em testes que foram confirmados por laboratórios independentes da Suécia e da França -, a Rússia continua dizendo que não houve envenenamento.

A pressão europeia vem aumentando e, segundo a agência local TASS, mais de 200 pessoas foram ouvidas em uma espécie de investigação preliminar. Oficialmente, Moscou afirma que não reconhece o envenenamento e que, por isso, não há necessidade de abertura de um inquérito formal.

- Supremo dissolve sigla homônima: A Suprema Corte da Rússia dissolveu definitivamente a sigla homônima ao partido que Navalny, "Rússia do Futuro", e seus aliados estão tentando criar.

Após a mídia local anunciar que era a sigla opositora a ser desmantelada, a porta-voz do opositor esclareceu o caso e disse que a Justiça dissolveu o grupo formado por outras pessoas.

"Esse partido não era um partido, mas uma junção de ladrões que roubaram o nosso nome", escreveu Kira Yarmush em seu Twitter.

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Ansa - Brasil   
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