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Mundo precisa de US$5 trilhões em financiamento climático anual até 2030, diz estudo

28 out 2021 - 11h57
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Por Beh Lih Yi

Escapamento de caminhão durante teste de poluição na Califórnia
10/09/2013 REUTERS/Mike Blake
Escapamento de caminhão durante teste de poluição na Califórnia 10/09/2013 REUTERS/Mike Blake
Foto: Reuters

(Thomson Reuters Foundation) - O financiamento climático precisa de um aumento acentuado de 5 trilhões de dólares por ano até 2030 para custear medidas de combate à mudança climática, disseram pesquisadores nesta quinta-feira, alertando que a transformação das economias está lenta demais para cumprir as metas climáticas internacionais.

Do transporte à agricultura e à eletricidade, o progresso deixa a desejar em todos os setores no que diz respeito a reduzir no ritmo necessário as emissões que aquecem o planeta para limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius e evitar seus piores efeitos, mostrou um estudo de cinco grupos ecológicos.

Nenhum dos 40 indicadores que o estudo avaliou está alinhado à meta do Acordo de Paris de 2015 de manter o aumento médio da temperatura "bem abaixo" de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, e idealmente em 1,5ºC.

Dos indicadores, 25 foram considerados "bem distantes" ou "distantes", inclusive usar menos carvão poluente para gerar energia e aumentar o financiamento climático.

Mas o estudo encontrou alguns pontos positivos, como a adoção mais abrangente da energia eólica e solar e mais veículos elétricos nas ruas.

"Embora existam alguns sinais animadores de progresso em alguns setores, no geral os esforços globais de mitigação do clima ainda são assombrosamente insuficientes", disse Sophie Boehm, uma das autoras.

O estudo pediu um aumento considerável de investimentos para enfrentar a mudança climática, especialmente para países em desenvolvimento.

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