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Mundo

Modelo belga posa nua em lugar sagrado de Jerusalém

A foto causou revolta entre autoridades religiosas e laicas

29 jun 2018 - 11h54
(atualizado às 15h56)
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A modelo belga Marisa Papen posou nua em um terraço de frente para o Muro das Lamentações, lugar sagrado do judaísmo em Jerusalém, provocando a revolta de autoridades laicas e religiosas.

Foto de Marisa Papen nua em local sagrado de Jerusalém não agradou religiosos
Foto de Marisa Papen nua em local sagrado de Jerusalém não agradou religiosos
Foto: Reprodução

A foto foi postada em seu blog no último sábado (23), e o ensaio foi assinado pelo fotógrafo Matthias Lambrecht, que intitulou a série de "Estradas para a Liberdade".

"Esse é um incidente embaraçoso, grave e lamentável, que ofende a santidade do local e os sentimentos daqueles que o visitam", afirmou ao jornal Times of Israel o rabino Shmuel Rabinovich, que acompanhou o príncipe William, do Reino Unido, em sua visita oficial nesta semana.

Fotos fazem parte de um ensaio intitulado 'Estradas para a Liberdade'
Fotos fazem parte de um ensaio intitulado 'Estradas para a Liberdade'
Foto: Reprodução

"Primeiramente, não julgue um livro pelo título. Isso talvez dê vergonha a você, querido leitor, que projetará [a vergonha] em mim porque eu fiz algo tão desrespeitoso e deveria queimar no inferno. Sei que minha caixa de e-mails estará cheia de ameaças e raiva de novo — para todos que estejam teclando com ódio agora, poupem suas energias. Eu nem lerei", escreveu a modelo em seu blog.

Papen é conhecida por posar nua e foi presa, em 2017, por fazer um ensaio sem roupa no antigo templo de Karnak, em Luxor, no Egito.
Papen é conhecida por posar nua e foi presa, em 2017, por fazer um ensaio sem roupa no antigo templo de Karnak, em Luxor, no Egito.
Foto: Reprodução

Papen é conhecida por posar nua e foi presa, em 2017, por fazer um ensaio sem roupa no antigo templo de Karnak, em Luxor, no Egito. As fotos fizeram parte de uma série de cartões-postais do país e, quando a modelo tentou voltar ao Egito, foi barrada pela Imigração.

Segundo ela, seu objetivo é forçar os limites entre política e religião cada vez mais. "Mostrar a minha religião pessoal em um mundo no qual a liberdade está se tornando algo luxuoso", explica.

Ansa - Brasil   
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