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Manifestantes promovem protestos rivais em cidade alemã

Apoiadores e críticos da política liberal de imigração da chanceler alemã, Angela Merkel, promoveram manifestações rivais em Chmnitz

1 set 2018 - 20h08
(atualizado às 22h40)
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Apoiadores e críticos da política liberal de imigração da chanceler alemã, Angela Merkel, promoveram manifestações rivais neste sábado na cidade de Chemnitz, onde, na semana passada, a morte por esfaqueamento de um homem alemão por dois imigrantes provocou violentos protestos de extrema-direita. 

Mais de 1.200 policiais faziam a segurança das manifestações na cidade, onde as divergências profundas em relação à decisão de Merkel de 2015 em  acatar a um milhão de pedidos de asilo explodiram desde o assassinato do homem de 35 anos seis dias atrás.

Apoiadores e críticos da política liberal de imigração da chanceler alemã, Angela Merkel, promoveram manifestações rivais neste sábado na cidade de Chemnitz
Apoiadores e críticos da política liberal de imigração da chanceler alemã, Angela Merkel, promoveram manifestações rivais neste sábado na cidade de Chemnitz
Foto: Hannibal Hanschke / Reuters

Manifestantes de esquerda começaram uma marcha com o slogan "Coração ao invés de Ódio" às 13h no horário local no centro de Chemnitz, que era conhecida como Karl-Marx-Stadt na época do regime comunista na Alemanha Oriental, em homenagem ao seu passado industrial. 

Centenas de manifestantes de esquerda se reuniram em uma das principais praças da cidade, onde apenas alguns dias atrás os manifestantes de extrema-direita entraram em conflito com a polícia. 

Alguns dias atrás, manifestantes de extrema-direita entraram em conflito com a polícia
Alguns dias atrás, manifestantes de extrema-direita entraram em conflito com a polícia
Foto: Hannibal Hanschke / Reuters

Em outra ponta da cidade, manifestantes de extrema-direita se reuniram próximos a um largo busto do pai do Comunismo antes de iniciarem uma marcha pela cidade. Policiais do esquadrão de choque assistiam à distância. 

Merkel, que na sexta-feira encerrou uma visita e três dias à África, ainda não comentou os eventos na cidade, que fica próxima à fronteira com a República Checa.

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