Mais de 1 milhão de cubanos não têm acesso à água potável
Ilha vive uma das piores crises econômicas de sua história
Mais de 1 milhão de pessoas em Cuba estão sem acesso à água potável devido à seca e à interrupção nos trabalhos de bombeamento que dependem da eletricidade, informaram autoridades locais nesta terça-feira (12).
A emergência hídrica na ilha, que tem um total de 9,7 milhões de habitantes, se junta à carência de alimentos, medicamentos e cortes na energia elétrica no país, que vive uma das piores crises econômicas de sua história.
"O abastecimento de água em território nacional está em situação dramática", revelou Antonio Rodríguez, presidente do Instituto Nacional de Recursos Hídricos, ao jornal oficial Granma.
Segundo Rodríguez, no leste cubano, a falta de chuvas e os baixos níveis de água nas represas afetam atualmente cerca de 860 mil pessoas, principalmente em Santiago de Cuba, Holguín e Ciego de Ávila.
Na capital Havana, localizada a oeste, ele disse que por volta de 248 mil pessoas não têm acesso à água potável devido a cortes de energia que interrompem o trabalho de equipamentos de bombeamento.
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