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Lula diz que 'solução' para Gaza é o 'fim da ocupação' de Israel

Petista voltou a defender estabelecimento de um Estado palestino

6 jul 2025 - 12h13
(atualizado às 12h36)
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Em seu discurso de abertura da cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avaliou que a solução do conflito na Faixa de Gaza é o "fim da ocupação israelense", além de ter pedido que o mundo não fique "indiferente" ao "genocídio praticado por Israel" no enclave palestino.

Localidade nas proximidades da fronteira entre Israel e Gaza completamente destruída
Localidade nas proximidades da fronteira entre Israel e Gaza completamente destruída
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Absolutamente nada justifica as ações terroristas perpetradas pelo Hamas, mas não podemos permanecer indiferentes ao genocídio praticado por Israel em Gaza e a matança indiscriminada de civis inocentes e o uso da fome como arma de guerra", declarou o mandatário.

Em sua fala, o petista acrescentou que a "solução desse conflito só será possível com o fim da ocupação israelense e com o estabelecimento de um Estado palestino soberano, dentro das fronteiras de 1967".

Lula alertou que o mundo enfrenta atualmente uma "série de conflitos sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial", além de ter afirmado que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) "alimentou a corrida armamentista" após os países-membros concordarem em aumentar para 5% do Produto Interno Bruto (PIB) os gastos em defesa.

"É mais fácil destinar 5% do PIB para gastos militares do que alocar os 0,7% prometidos para Assistência Oficial ao Desenvolvimento. Isso evidencia que os recursos para implementar a Agenda 2030 existem, mas não estão disponíveis por falta de prioridade política. É sempre mais fácil investir na guerra do que na paz", disse o brasileiro, acrescentando que o temor de uma catástrofe nuclear "voltou ao cotidiano".

Lula ainda recordou do conflito no leste europeu ao dizer que Rússia e Ucrânia precisam "aprofundar o diálogo direto com vistas a um cessar-fogo e uma paz duradoura" na região. O líder também declarou que o governo brasileiro "denunciou as violações à integridade territorial do Irã, como já havia feito no caso" de Kiev.

Ansa - Brasil
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