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Irã não está a caminho de guerra, mas tampouco teme conflito, diz comandante militar

2 jan 2020 - 10h23
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Um comandante iraniano de alta patente disse nesta quinta-feira que o Irã não está a caminho de uma guerra, mas que tampouco teme qualquer conflito, relatou a agência de notícias Tasnim, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a República Islâmica está por trás de protestos anti-EUA no Iraque.

Comandante da Guarda Revolucionária iraniana, general Hossein Salami
16/07/2010
REUTERS/Morteza Nikoubazl
Comandante da Guarda Revolucionária iraniana, general Hossein Salami 16/07/2010 REUTERS/Morteza Nikoubazl
Foto: Reuters

Trump acusou o Irã de orquestrar manifestações na embaixada norte-americana do Iraque na terça-feira, e disse que o país será responsabilizado. O Irã rejeita a acusação.

"Não estamos levando o país à guerra, mas não tememos nenhuma guerra e dizemos à América para falar corretamente com a nação iraniana. Temos o poder para arrasá-los várias vezes seguidas e não estamos preocupados", disse o comandante da Guarda Revolucionária, general Hossein Salami, segundo a Tasnim.

Ainda na terça-feira, Trump disse em um tuíte que o Irã será "plenamente responsabilizado por vidas perdidas, ou danos sofridos, em qualquer uma de nossas instalações. Eles pagarão um preço alto! Isto não é um alerta, é uma ameaça".

Mais tarde, ele disse que não quer ou antevê uma guerra com o Irã.

O chefe do Exército iraniano, general Abdolrahim Mousavi, disse nesta quinta-feira que suas forças estão prontas para confrontar o "inimigo".

"Nossas Forças Armadas... monitoram todas as ações, e se qualquer um cometer o menor erro, elas reagirão decisivamente, e se a situação esquentar mostrarem nossas habilidades ao inimigo", disse Mousavi, segundo citação da emissora estatal Irib.

Na quarta-feira, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, repudiou os ataques dos EUA contra milícias aliadas ao Irã no Iraque, culpando os EUA pela violência.

No mesmo dia, o Irã protestou a um embaixador suíço, que representa os interesses norte-americanos em Teerã, do que qualificou como "comentários beligerantes" de autoridades dos EUA.

(Redação Dubai)

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