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Invasor do Capitólio quer perdão de Trump: 'Chamado dele'

Chansley está preso e disse que atendeu a chamado do presidente

15 jan 2021 - 16h02
(atualizado às 16h04)
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O homem que invadiu o Capitólio fantasiado com um chapéu de chifre e pele de urso, identificado como Jacob Anthony Chansley, pediu que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lhe conceda o perdão presidencial para se livrar das acusações federais.

Jacob Anthony Chansley durante invasão ao Capitólio
06/01/2021
REUTERS/Mike Theiler
Jacob Anthony Chansley durante invasão ao Capitólio 06/01/2021 REUTERS/Mike Theiler
Foto: Reuters

Segundo o advogado Albert Watkins, seu cliente "respondeu a um chamado do presidente" para invadir o Capitólio em 6 de janeiro. Atualmente, o homem também conhecido entre os círculos de extrema-direita como Jake Angeli, está em um presídio de Phoenix, no Arizona, em isolamento dos demais detentos por ter testado positivo para a Covid-19.

Watkins já tem um histórico de bom trânsito com o atual governo norte-americano, tendo sido o responsável por um pedido similar para o casal Mark e Patricia McCloskey, que ameaçaram manifestantes do Black Lives Matter com fuzis em frente a casa onde moram. Ambos receberam o perdão de Trump.

Sem a graça dada pelo mandatário, que deixa o poder em 20 de janeiro, a situação de Chansley é bastante complicada. Segundo juízes federais tanto do Arizona como do Texas, um bilhete assinado pelo invasor mostra que o grupo que invadiu o prédio federal tinha a intenção e "capturar e potencialmente assassinar" os congressistas.

O papel foi assinado como Jake Angeli e foi deixado na mesa da Presidência do Senado. "É só uma questão de tempo. A justiça está chegando", diz parte da mensagem endereçada ao vice-presidente, Mike Pence. A Procuradoria de Washington juntou esse recado ao pedido para que o homem seja mantido preso "por conta do alto risco de fuga".

"Há fortes provas, incluindo as palavras do próprio Chansley e as ações no Capitólio, que demonstram que a intenção dos revoltosos era capturar e assassinar os membros do Congresso e do governo", ressalta ainda o pedido dos procuradores.

Ansa - Brasil   
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