Guatemala pede que outros países fiquem fora de eleição para procurador-geral
A Guatemala pediu que um grupo de doadores internacionais, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido, evitem interferir em sua eleição para procurador-geral, um poderoso gabinete anti-corrupção na nação centro-americana.
A Guatemala passou a ser observada de perto pela comunidade internacional pelos seus esforços anti-corrupção. Mês passado, os Estados Unidos disseram que estavam preocupados com a possibilidade de a luta da Guatemala contra a corrupção não ter avançado o suficiente.
A corrupção desenfreada é considerada um fator importante que impulsiona a imigração da América Central com destino aos EUA.
O ministro das Relações Exteriores da Guatemala afirmou que um grupo de países que oferecem auxilio denominado G13 pediu uma reunião com a comissão que tem a tarefa de analisar os perfis e selecionar os candidatos a procurador-geral para uma eleição entre fevereiro e março.
O governo guatemalteco pediu em um comunicado que o grupo G13 "respeite as leis e não interfira em assuntos internos".
A Guatemala disse que a reunião foi pedida pelo embaixador sueco na Guatemala, Hans Magnusson, que é o presidente pró-tempore do G13.
A embaixada sueca na Guatemala não pôde ser contatada imediatamente para comentar.
O mandato da atual procuradora-geral da Guatemala, Maria Porras, terminará em maio. Os Estados Unidos incluíram Porras em uma lista de funcionários "antidemocráticos e corruptos" no ano passado.