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Mundo

Governo Trump avalia proibição de viagem aos EUA de membros do Partido Comunista Chinês, diz fonte

16 jul 2020 - 14h09
(atualizado às 15h03)
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O governo Trump está considerando proibir viagens para os Estados Unidos de todos os membros do Partido Comunista Chinês e suas famílias, afirmou uma pessoa familiarizada com o assunto nesta quinta-feira, em uma medida que poderia piorar as relações já tensas entre Pequim e Washington.

Presidente da China, Xi Jinping
28/05/2020
REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Presidente da China, Xi Jinping 28/05/2020 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Foto: Reuters

Autoridades de alto escalão que discutem o assunto começaram a divulgar o esboço de um possível decreto presidencial, mas as considerações estão em um estágio inicial e o assunto ainda não foi levado ao presidente Donald Trump, afirmou a fonte, que falou sob condição de anonimato

As discussões, noticiadas pela primeira vez pelo New York Times, centralizam-se em negar os vistos norte-americanos a possíveis dezenas de milhões de chineses, no que seria, talvez, a ação mais rigorosa de Washington em uma já crescente disputa com Pequim, que alguns compararam a uma nova Guerra Fria.

As relações entre as duas maiores economias do mundo atingiram seu pior nível em décadas, à medida que os dois países chocam-se em várias frentes, incluindo o tratamento da China ao surto do coronavírus, seu aperto sobre Hong Kong, as relações comerciais e acusações de crimes de direitos humanos na região de Xinjiang.

Autoridades norte-americanas de várias agências federais estão participando do processo, que também incluiu a possibilidade de impedir que os filhos de membros do Partido Comunista frequentem colégios e universidades dos EUA, disse a fonte à Reuters.

O fato de uma proibição tão ampla estar sendo levada a sério parece ser outro reflexo dos esforços dos assessores de Trump em tornar o duro tema da China um grande impulso para sua campanha de reeleição em novembro.

Trump e o provável candidato democrata, Joe Biden, têm competido entre si para mostrar quem pode adotar a posição mais dura em relação à China.

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