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Furacão Dorian: as imagens aéreas da devastação deixada nas Bahamas

Dorian chegou às Ilhas Ábaco, nas Bahamas, no domingo, como um furacão de categoria 5, e na segunda se deslocou para Grand Bahama. O furacão causou grande destruição, classificada pelo governo de 'tragédia histórica'.

4 set 2019 - 08h27
(atualizado às 09h24)
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Bahamas foi devastada pelos efeitos do furacão Dorian
Bahamas foi devastada pelos efeitos do furacão Dorian
Foto: Reuters / BBC News Brasil

Imagens aéreas nas Bahamas mostram o resultado da passagem do furacão Dorian, que causou graves inundações e destruição.

As ilhas mais afetadas pela forte tempestade foram Ábaco e Grand Bahama.

Com uma população de cerca de 17 mil pessoas, as Ilhas Ábaco tiveram os piores efeitos, ao receber Dorian, no domingo (1), como um furacão de categoria 5 - o nível mais alto da escala Saffir-Simpson.

O furacão deixou pelo menos sete mortos, segundo as informações já divulgadas. Além disso, cerca de 13 mil casas foram destruídas ou seriamente danificadas.

O ministro da Segurança Nacional das Bahamas, Marvin Dames, reconheceu na terça-feira que o número de mortos deve ser maior.

Imagens aéreas de Ábaco mostram grande destruição deixada pelo furacão: edifícios, cercados por água, que perderam o teto, além de barcos e veículos capotados e árvores derrubadas.

As Ilhas Ábaco foram seriamente afetadas ao receber Dorian como um furacão de categoria 5.
As Ilhas Ábaco foram seriamente afetadas ao receber Dorian como um furacão de categoria 5.
Foto: Terran Knowles, Our News / BBC News Brasil

O jornal local Bahamas Press disse que toda a cidade de Marsh Harbour foi seriamente inundada.

O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, disse na segunda-feira que Ábaco sofreu uma devastação "sem precedentes" e chamou o furacão de "tragédia histórica".

60% de Grand Bahama embaixo d'água

Na segunda-feira (2), Dorian se deslocou para Grand Bahama, já como um furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson.

Na terça-feira, já havia caído para a categoria 2, mas Grand Bahama e Ábaco continuaram a enfrentar fortes chuvas, ventos e tempestades.

Em Grand Bahama, o aeroporto internacional e o hospital Rand Memorial, em Freeport, a principal cidade da ilha, foram severamente inundados e os pacientes tiveram que ser retirados do local.

Uma imagem de satélite da Iceye, fabricante finlandesa de microssatélites, mostra que 60% da área de Grand Bahama ficou embaixo d'água.

O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (ONU) informou que as Ilhas Ábaco podem precisar de alimentos para 14,5 mil pessoas e Grand Bahama, para 45,7 mil pessoas, de acordo com a agência Reuters.

A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho afirmou que cerca de 62 mil pessoas em Ábaco e Grand Bahama precisarão de água potável, devido a contaminações provocadas pelas inundações na região, segundo a agência EFE.

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