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Filha do cantor chileno Victor Jara pede que culpado por morte seja extraditado

20 jul 2018 - 18h31
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A filha do popular cantor chileno Victor Jara pediu que o governo do Chile aja com mais rapidez para pedir a extradição pelos Estados Unidos do homem condenado pelo assassinato de seu pai em 1973.

Amanda Jara concede entrevista à Reuters
 13/7/2018    REUTERS/Rodrigo Garrido
Amanda Jara concede entrevista à Reuters 13/7/2018 REUTERS/Rodrigo Garrido
Foto: Reuters

Amanda Jara tinha oito anos quando seu pai, Victor Jara, um célebre cantor, diretor de teatro e professor universitário, foi preso junto de seus alunos e uma série de outros esquerdistas em um estádio de futebol após o golpe que instalou o ditador Augusto Pinochet no poder. Lá, testemunhas dizem que ele foi espancado e baleado até a morte.

"É extremamente frustrante que governos chilenos não tenham colocado nem os recursos nem a vontade política por trás da ordem de extradição", disse Amanda.

O trabalho de Victor Jara e a natureza de sua morte inspiraram tributos de artistas como Bruce Springsteen, The Clash e U2. Sua música e memória continuam famosas na atual sociedade chilena.

Um juiz chileno condenou oito militares reformados a 15 anos de prisão em julho por seu assassinato, após uma longa investigação.

Mas outro homem procurado por conexão ao assassinato continua livre e está morando nos Estados Unidos.

O tenente reformado do Exército Pedro Barrientos foi declarado culpado pela morte de Victor Jara em 2016 em um tribunal federal na Flórida, onde um ex-recruta descreveu como Barrientos depois contou vantagem e gabou-se com a pistola que usou para balear e matar o cantor.

Não foi possível contatar Barrientos imediatamente. O advogado que o representou no julgamento não está mais na sua defesa, disse a firma de advogacia.

O pedido do Chile para que seja extraditado, apresentado pela primeira vez em 2013, segue no limbo.

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