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Ex-presidente salvadorenho "Tony" Saca é condenado a 10 anos de prisão por corrupção

13 set 2018 - 02h12
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O ex-presidente de El Salvador Elías Antonio Saca foi condenado nesta quarta-feira a 10 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e desvio de mais de 300 milhões de dólares provenientes de fundos públicos, se tornando o primeiro mandatário do país a ser condenado após a guerra civil que terminou em 1992.

Ex-presidente de El Salvador, Antonio Saca, conversa com seus advogados antes de audiência em San Salvador
12/09/2018 REUTERS/Jose Cabezas
Ex-presidente de El Salvador, Antonio Saca, conversa com seus advogados antes de audiência em San Salvador 12/09/2018 REUTERS/Jose Cabezas
Foto: Reuters

O ex-presidente de 53 anos, conhecido como "Tony" Saca, se declarou culpado em agosto perante tribunal depois de ter aceito com a Procuradoria-Geral uma polêmica sentença abreviada e uma redução de pena, que foi dos 30 anos sugeridos para 10 anos.

Durante o julgamento foi estabelecido que o ex-presidente se apropriou de fundos públicos para benefício próprio e de terceiros, entre eles o desvio de mais de sete milhões de dólares para seu ex-partido Aliança Republicana Nacionalista.

A condenação de Saca foi de cinco anos por lavagem de dinheiro e cinco por desvio. Além disso, o ex-presidente foi obrigado a devolver 260 milhões de dólares a Estado.

O tribunal também condenou outros seis ex-funcionários do governo Saca por participar no que chamou de "uma rede de corrupção", com penas que variam entre três e 16 anos de prisão.

Entre os condenados estão os ex-secretários de Comunicações e da Juventude e o secretário particular da Presidência, além de três outros funcionários administrativos de cargos menores.

Antonio Saca, um empresário do rádio que governou El Salvador entre 2004 e 2009, foi detido em outubro de 2016 durante comemoração do casamento de um de seus filhos.

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