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Ucrânia anuncia planos para intensificar ataques no interior da Rússia

A Ucrânia anunciou neste domingo (22) que intensificará seus ataques contra alvos militares no interior do território russo, de acordo com o comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Oleksandre Syrsky.

22 jun 2025 - 12h31
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Segundo o militar, as tropas ucranianas ainda controlam 90 quilômetros quadrados da região russa de Kursk, apesar de Moscou afirmar a captura completa, mas assumiu que a Rússia tem "vantagem" na guerra de drones "tanto em quantidade quanto em alcance". Em declarações a jornalistas, Oleksandr Syrsky afirmou que os ataques no interior da Rússia estavam se mostrando "eficazes" e esclareceu que Kiev atacaria apenas alvos militares. "É claro que continuaremos. Aumentaremos o escopo e a profundidade", disse o oficial. Os comentários acontecem no momento em que os esforços diplomáticos para encerrar a guerra de mais de três anos estão estagnados. O último encontro entre as duas partes ocorreu há quase três semanas e nenhuma conversa foi agendada desde então. "Não ficaremos simplesmente na defensiva. Porque isso não leva a nada e, em última análise, nos leva a recuar, perdendo tropas e território", continuou Syrsky. O comandante-chefe ucraniano também reconheceu que a Rússia tem certas vantagens na guerra com drones, particularmente na fabricação de drones de fibra óptica, difíceis de bloquear. "Aqui, infelizmente, eles têm uma vantagem tanto em número quanto no alcance de sua utilização", disse. Moscou ocupa atualmente um quinto do território da Ucrânia Oleksandr Syrsky também afirmou que a Ucrânia ainda detém 90 quilômetros quadrados na região russa de Kursk, onde as tropas de Kiev combatem atualmente cerca de 10.000 soldados russos. Os militares ucranianos lançaram uma ousada incursão transfronteiriça em agosto de 2024. "Estas são nossas ações preventivas em resposta a uma possível ofensiva inimiga", disse Syrsky. Em abril, a Rússia declarou que havia assumido o controle total da região de Kursk e nega que Kiev ainda tenha presença no local. Moscou, que ocupa atualmente cerca de um quinto da Ucrânia, reivindicou quatro regiões ucranianas como suas desde o início da invasão em 2022, além da Crimeia, capturada em 2014. Kiev também acusa Moscou de sabotar deliberadamente um acordo de paz para prolongar a sua ofensiva em larga escala contra o país e tomar mais território. No sábado, o presidente Volodymir Zelesnky denunciou erros deliberados na troca prisioneiros por corpos de soldados ucranianos. Durante essas devoluções, foi detectada a presença de pelo menos duas dezenas de corpos de soldados russos. Há alguns meses, a comunidade internacional ainda tinha esperanças de obter um cessar-fogo, mas, na realidade, houve uma intensificação do conflito. Em junho, as autoridades ucranianas divulgaram números alarmantes. A Rússia lançou 140 mísseis, 3.000 bombas planadoras e o mesmo número de drones contra todo o país. Os ucranianos temem que guerra no Oriente Médio relegue conflito com a Rússia para segundo plano. (Com AFP)

Nesta foto fornecida pelo Gabinete de Imprensa Presidencial da Ucrânia, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, ao centro, e o comandante-chefe Oleksandr Syrsky, à direita, olham para um mapa durante sua visita a Sumy, Ucrânia, quinta-feira, 22 de agosto de 2024.
Nesta foto fornecida pelo Gabinete de Imprensa Presidencial da Ucrânia, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, ao centro, e o comandante-chefe Oleksandr Syrsky, à direita, olham para um mapa durante sua visita a Sumy, Ucrânia, quinta-feira, 22 de agosto de 2024.
Foto: © AP / RFI
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