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Europa

Obama liga para Erdogan para abordar crises da Síria e do Egito

8 ago 2013 - 00h28
(atualizado às 00h37)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ligou nesta quarta-feira ao primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, para abordar os últimos fatos ocorridos na Síria e no Egito, informou a Casa Branca em comunicado.

A pedido de Erdogan, Obama ligou para o primeiro-ministro turco da Califórnia, onde visitava algumas tropas americanas, e discutiram sobre "o perigo dos extremistas estrangeiros na Síria".

Segundo o comunicado, ambas as autoridades "concordaram na importância de apoiar à oposição síria de maneira unificada e inclusiva". Obama e Erdogan expressaram suas preocupações pela situação no Egito e reafirmaram o compromisso partilhado de "apoiar o país".

"Os dois líderes firmaram que suas equipes seguirão estreitamente coordenadas para promover interesses comuns. O presidente (Obama) expressou seus melhores desejos ao primeiro-ministro e ao povo turco no começo de suas férias de Ramadã", finalizou a nota.

Por outra parte, Obama anunciou hoje a decisão de entregar US$ 195 milhões adicionais em ajuda humanitária à Síria, verba que será usada para adquirir alimentos, equipamento médico e outras provisões, assim como aos campos de refugiados em países próximos.

Cerca de US$ 41 milhões, principalmente em alimentos, serão distribuídos entre os 245 mil refugiados sírios em diversos países, como Egito, Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque. Além da ajuda humanitária, Washington indicou no final de julho que está avançando em seu objetivo de oferecer armas à oposição síria, depois que o Congresso confirmasse sua aprovação.

Essa ajuda deve incluir armamento de pequeno porte, munição e, possivelmente, armas antitanque, embora o governo americano não tenha oferecido mais detalhes a respeito.

Pelo menos 93 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito, em março de 2011, segundo dados das Nações Unidas, embora o Observatório Sírio de Direitos Humanos tenha elevado esse número para mais de 100 mil.

EFE   
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