PUBLICIDADE

Europa

Maior navio da frota britânica, Queen Elizabeth é batizado

Criado em parceria pela BAE Systems, Thale UK, Babcock e o ministério da Defesa inglês, o HMS Queen Elizabeth possui 65 mil toneladas

4 jul 2014 - 17h00
(atualizado às 17h07)
Compartilhar
Exibir comentários
HMS Queen Elizabeth
HMS Queen Elizabeth
Foto: BAE Systems / Divulgação

A Marinha Real Britânica confirmou nesta sexta-feira o nome de seu novo porta-aviões da frota, o HMS Queen Elizabeth (do inglês, Rainha Elizabeth). O navio da classe QE foi batizado hoje em Rosyth, cidade próxima de Edimburgo, capital da Escócia, e recebeu em seu casco uma garrafa de uísque de presente da Rainha – no Reino Unido a tradição usa uísque e não champanhe ao estrear um navio.

O Queen Elizabeth é o primeiro de sua classe, sendo o maior navio de superfície (que não submerge) da frota britânica – três vezes maior que os atuais aeródromos da classe Invencible. Até o fim do ano outro porta-aviões, o HMS Prince of Wales (do inglês, Príncipe de Gales) deve ser estreado.

O evento contou com a presença do secretário da Defesa inglês, Philip Hammond, e o primeiro lorde do mar, Almirante Sir George Zambellas, além dos 3,5 mil funcionários de 15 fábricas que ajudaram na construção do navio. No total, sete mil pessoas trabalharam no projeto que envolveu mais de 100 empresas no Reino Unido.

Criado em parceria pela BAE Systems, Thale UK, Babcock e o ministério da Defesa inglês, o HMS Queen Elizabeth possui 65 mil toneladas, têm 280 metros de largura (o equivalente a três campos de futebol) e possui um alcance de 10 mil milhas marítimas.

O novo aeródromo possui quatro andares contando o deck (pista de pouso e decolagem) e pode receber uma tripulação de 679 pessoas. Os novos caças ingleses, o Joint Striker Lightning II e vários tipos de helicópteros deverão ser usados no navio.    

Embora tenha sido batizado nesta sexta-feira, é esperado que os testes de voo – com os caças e o porta-aviões em alto mar – seja feito apenas em 2016. Até lá, os sistemas do HMS Queem Elizabeth continuarão em testes na cidade de Rosyth.

Do “tijolão” ao smartphone: veja 40 anos de evolução Do “tijolão” ao smartphone: veja 40 anos de evolução

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade