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Europa

Conflito na Ucrânia já matou mais de 560 militares

Mortes ocorreram desde maio, segundo Forças Armadas do país

11 ago 2014 - 08h55
(atualizado às 09h14)
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<p>Rebeldes pró-Rússia em em tanque, em uma estrada em Donetsk, na Ucrânia oriental, no último domingo, 10 de agosto</p>
Rebeldes pró-Rússia em em tanque, em uma estrada em Donetsk, na Ucrânia oriental, no último domingo, 10 de agosto
Foto: Sergei Grits / AP

Pelo menos 568 militares ucranianos morreram desde o início, em meados de abril, do conflito armado contra os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, informou nesta segunda-feira o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa do país, Andrei Lisenko.

"Desde o início da operação antiterrorista morreram 568 militares ucranianos e 2.120 ficaram feridos", disse Lisenko em entrevista coletiva.

Nas últimas 24 horas, seis militares morreram em combate, entre eles vários membros de batalhões voluntários, e 24 ficaram feridos.

A estatística das vítimas não inclui os guardas fronteiriços, mas sim os combatentes dos batalhões de voluntários, financiados na maioria dos casos por oligarcas e formações políticas radicais.

Os separatistas informaram hoje sobre o reatamento da ofensiva de Kiev contra várias cidades das duas regiões pró-Rússia do leste do país, entre elas Donetsk, capital da região homônima e habitada por quase um milhão de pessoas antes da guerra.

O gabinete de imprensa das forças de Kiev disseram hoje que os separatistas concentram soldados na cidade de Sverdlovsk, na região vizinha de Lugansk, "para deslocá-los em direção às cidades de Snezhnoe, Torez e Rovenki".

As três localidades, próximas à zona da queda do avião da Malaysia Airlines, com 298 pessoas a bordo, têm uma importância estratégica para os milicianos, já que através delas passam as últimas vias de comunicação em suas mãos entre Donetsk e Lugansk, capitais das duas regiões rebeldes ainda em poder dos rebeldes.

Na mesma situação está a cidade de Krasni Luch, na região de Lugansk, cuja ocupação pelas tropas ucranianas significaria o bloqueio de abastecimento por parte de Moscou aos separatistas, segundo Kiev.

Os analistas internacionais e a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) suspenderam há cinco dias a investigação sobre a catástrofe do MH17 ao considerar que não existem as condições necessárias de segurança na região.

EFE   
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