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Cameron interrompe férias por escalada da crise na Síria

27 ago 2013 - 04h52
(atualizado às 05h09)
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O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, interrompeu sua férias e voltou a sua residência de Downing Street nesta terça-feira devido ao forte apelo dos partidos para convocar o Parlamento e analisar a crise da Síria.

Cameron se viu forçado a deixar a região de Cornualha, onde se encontrava com sua família, e antecipar sua volta a Londres para coordenar a resposta britânica diante do suposto ataque químico cometido na última quarta-feira pelo regime de Bashar al Assad nos arredores da periferia de Damasco.

Espera-se que Cameron decida ainda hoje se convocará o Parlamento antes da próxima segunda-feira, data em que o atual recesso será encerrado, entre as exigências de deputados de todos os partidos que querem que o premiê consulte os parlamentares antes de qualquer decisão sobre uma impossível intervenção militar do Reino Unido na Síria.

Segundo um porta-voz oficial, está previsto que o líder presida amanhã uma reunião do Conselho Nacional de Segurança, a qual contará com a presença de inúmeros ministros, responsáveis militares e de inteligência, para analisar quais são as possíveis opções que Londres possui diante desta crise.

Tanto o opositor Partido Trabalhista como deputados conservadores insistiram em que o governo deve explicar seus objetivos e fundamentos legais perante o Parlamento antes de tomar decisões militares, apesar de Cameron, a princípio, não ter a obrigação legal de realizá-la, informou nesta terça-feira a BBC.

O vice-primeiro-ministro, o liberal-democrata Nick Clegg, cancelou uma visita prevista ao Afeganistão perante a gravidade da situação na Síria.

Durante o último fim de semana e nesta segunda-feira - jornada festiva no Reino Unido -, Cameron falou com vários líderes políticos de outros países, entre eles o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e seu colega francês, François Hollande.

O chefe do Executivo britânico também falou por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, uma conversa na qual o líder russo considerou que não há evidências concretas sobre um possível ataque químico na Síria e nem que existam provas capazes de identificarem o responsável.

O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, declarou ontem que Londres estuda suas opções perante o conflito e admitiu que é possível uma intervenção internacional mesmo sem o apoio unânime da ONU, que ontem enviou a uma equipe de conservadores à região afetada pelo suposto ataque químico.

EFE   
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