EUA estudam custos para controlar a Groenlândia, diz mídia
Levantamento inclui prestação de serviços a seus habitantes
Os Estados Unidos têm feito um levantamento sobre os custos para o país controlar a Groenlândia, território no Ártico cobiçado pelo presidente Donald Trump.
Segundo o jornal The Washington Post, a Casa Branca tem trabalhado no tema há semanas, a fim de determinar as ramificações financeiras para transformar a ilha em território americano, incluindo a prestação de serviços a seus 58 mil habitantes.
No último domingo (30), o mandatário confirmou que teve conversas sobre a anexação. "Nós vamos pegar a Groenlândia. Sim, 100%. Existe uma boa possibilidade de que possamos fazer isso sem força militar, mas não descarto nada", disse Trump na ocasião.
Além disso, na sexta-feira (28), membros do governo americano, incluindo o vice-presidente, J.D. Vance, realizaram uma visita à ilha, viagem definida pelo chefe de Estado como "um sinal de pura amizade". No entanto, o primeiro-ministro groenlandês, Múte Bourup Egede, acusou Washington de interferir nos assuntos políticos internos e definiu a visita como "altamente agressiva".
O interesse de Trump pela Groenlândia tem dois grandes motivos: sua posição geográfica estratégica, que está mais próxima de Nova York do que de Copenhague, capital da Dinamarca, além das riquezas minerais da região.
Apesar de ser um território autônomo, a Groenlândia continua dependente do governo dinamarquês em diversos fatores, como aplicação da lei, política monetária, relações exteriores, defesa e segurança. .