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Estados Unidos

EUA começam a identificar vítimas de massacre em boate

12 jun 2016 - 18h41
(atualizado às 19h10)
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As autoridades dos Estados Unidos começaram a divulgar os primeiros nomes das vítimas do pior ataque a tiros da história do país, que deixou 50 mortos e feridos na boate Pulse, em Orlando, na Flórida, na madrugada deste domingo.

Edward Sotomayor Jr.. Stanley Almodóvar III, Luis Omar Ocasio-Capo e Juan Ramón Guerrero foram os primeiros a serem identificados, segundo o site da Prefeitura de Orlando. As famílias já foram notificadas da morte das quatro vítimas.

As autoridades temem que o número de mortos possa aumentar nas próximas horas, já que muitos dos 53 feridos estão em estado grave.

"Nossa cidade está trabalhando sem descanso para obter mais informações, para que as famílias possam começar o processo de luto", afirmou a Prefeitura de Orlando em sua página oficial.

Na madrugada deste domingo, os clientes da boate Pulse foram surpreendidos por Omar Mateen, um americano de origem afegã de 29 anos, que invadiu o local armado e abriu fogo discriminadamente.

Homofobia pode ter motivado ataque à boate gay com 50 mortos:

O governo local expressou "pêsame às vítimas de hoje e suas famílias", que esperam desde a madrugada saber o destino de seus parentes. Por sua vez, a organização Equality Florida Action, que luta em defesa dos homossexuais, começou uma campanha para arrecadar recursos para os familiares das vítimas do ataque. Em pouco tempo, já foram obtidos quase US$ 500 mil.

Além disso, a organização realizará vigílias e doações de sangue para os feridos com o apoio de outros grupos de Orlando.

O agente especial do FBI Ron Hopper afirmou em entrevista coletiva que ainda não é possível classificar o incidente como "crime de ódio ou ato terrorista", pois as investigações ainda estão em andamento.

O chefe de Polícia de Orlando, John Mina, indicou que o massacre é uma das cinco tragédias mais mortais do país. Mina, que revelou que os agentes recolheram no local uma pistola e um rifle AR-15, afirmou que ainda é cedo para saber como Mateen entrou armado na boate e como começou a atirar contra os clientes.

Foto: EFE
EFE   
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