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Eleições nos EUA

Hillary lamenta polêmica com e-mails e admite que "foi um erro"

9 set 2015 - 01h44
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A pré-candidata do Partido Democrata para a presidência dos Estados Unidos, a ex-primeira-dama Hillary Clinton, voltou a pedir desculpas nesta terça-feira pela confusão envolvendo a utilização de uma conta pessoal de e-mail quando era secretária de Estado.

"Foi um erro. Lamento o ocorrido e admito toda a minha responsabilidade. O que fiz era permitido, mas, olhando em retrospectiva, apesar de ser permitido, eu deveria ter utilizado duas contas. Uma para assuntos particulares e outra para o trabalho", afirmou Hillary em entrevista para a emissora de televisão "ABC".

Na semana passada, em outra entrevista para o canal "NBC", a ex-secretária de Estado lamentou a polêmica gerada em torno do assunto, garantiu que assume a responsabilidade e admitiu que "esta não era a melhor opção".

A confusão envolvendo Hillary começou neste ano, quando a ex-primeira-dama se preparava para lançar sua candidatura presidencial, depois que ela revelou que tinha utilizado sua conta de e-mail particular para tratar de assuntos de interesse nacional quando exercia a função de secretária de Estado, durante o primeiro mandato do presidente Barack Obama.

Diante desta revelação, a oposição republicana exigiu a publicação dos e-mails, que poderiam afetar a segurança do país.

Atendendo às reivindicações dos republicanos e da própria Hillary, o Departamento de Estado desclassificou cerca de 300 e-mails em maio deste ano, a maioria deles relativos ao atentado contra o consulado dos EUA em Benghazi, na Líbia.

Esses e-mails já tinham sido revisados pelo Comitê da Câmara dos Representantes que averiguava o atentado que resultou na morte de Chris Stevens, embaixador dos EUA na Líbia, e de outros três cidadãos americanos.

Além disso, em julho também foram publicadas mais 3 mil páginas pertencentes a cerca de 1.900 e-mails e, em agosto, outras 7 mil, entre as quais se destaca uma correspondência enviada ao fundador do Wikileaks, o ativista australiano Julian Assange.

EFE   
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