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Estados Unidos

Democrata Terry McAuliffe vence eleições para governo da Virgínia

6 nov 2013 - 02h54
(atualizado às 02h55)
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O democrata Terry McAuliffe venceu nesta terça-feira as eleições para governador do estado da Virgínia contra seu rival republicano, Ken Cuccinelli, que era apoiado pelo Tea Party, de acordo com as projeções das principais redes de televisão dos Estados Unidos.

Com 94% das urnas apuradas, McAuliffe tinha 47% dos votos contra 46% de Cuccinelli, enquanto o terceiro candidato em disputa, Robert Sarvis, do Partido Libertário, tinha 7%.

A Virgínia é um estado tradicionalmente conservador, governado atualmente pelo republicano Robert McDonnell.

McAuliffe foi o mais votado entre as mulheres e os moradores das áreas próximas a Washington, a capital do país, enquanto Cuccinelli teve o apoio dos proprietários de armas e dos moradores das zonas rurais.

É a primeira vez em quatro décadas que o partido que controla a Casa Branca, neste caso o democrata, leva ao mesmo tempo o governo da Virgínia.

A eleição foi mais apertada do que o esperado, já que as últimas pesquisas davam uma vantagem bastante sólida para McAuliffe, que contou com o apoio de dois "pesos pesados" do Partido Democrata em sua campanha, Bill e Hillary Clinton, que o acompanharam em vários comícios.

Ex-presidente do Comitê Nacional Democrata, McAuliffe teve também o respaldo do presidente dos EUA, Barack Obama, que fez campanha a seu favor no domingo passado em um ato no norte da Virgínia.

Cuccinelli, por outro lado, baseou parte de sua campanha em ataques à reforma da saúde promulgada por Obama em 2010, aproveitando os problemas no site para a inscrição nos novos planos de saúde.

Cuccinelli é o atual procurador-geral da Virgínia e ligado ao Tea Party em sua hostilidade em relação ao papel do governo. Além disso, é um firme opositor do aborto e contra a igualdade de direitos para os homossexuais.

Sua derrota representa, portanto, um revez do Tea Party em sua disputa com os setores republicanos mais moderados para o controle do partido.

EFE   
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