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Estados Unidos

Barack Obama anunciará amanhã seu novo secretário de Defesa

4 dez 2014 - 17h11
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, indicará amanhã seu candidato para substituir o atual secretário de Defesa, Chuck Hagel, que renunciou na semana passada, informou nesta quinta-feira o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

Tudo indica que se tratará de Ashton Carter, que foi "número dois" do Pentágono durante dois anos e meio também no governo de Obama, embora Earnest tenha evitado confirmar seu nome.

Há alguns dias, distintas fontes oficiais, todas sob condição de anonimato, confirmaram que Carter, de 60 anos e especialista em segurança nacional, é o eleito para substituir Hagel.

Perguntado então sobre as chances de Carter ocupar o posto, Earnest declarou que tem "um conhecimento detalhado" da forma como trabalha o Departamento de Defesa e, de fato, foi o "número dois" dessa pasta entre outubro de 2011 e dezembro de 2013, após ter sido confirmado pelo Senado para esse posto com um "consenso unânime".

A saída de Hagel deixou para Obama um vazio difícil de cobrir com uma lista de candidatos muito curta, já que a maioria dos que começaram a ser cogitados, entre eles o senador democrata Jack Reed, a ex-chefe de política do Pentágono, Michele Flournoy, e o atual secretário de Segurança Nacional, Jeh Johnson, disseram que não estão interessados no cargo.

No entanto, Carter já estava na lista de candidatos após a saída de Leon Panetta no início de 2013, quando finalmente Hagel, ex-senador republicano e veterano da Guerra do Vietnã, foi nomeado para o posto.

Formado em Física e História Medieval pela Universidade de Yale, Carter renunciou a seguir sendo o subsecretário de Defesa há um ano alegando razões pessoais e porque, aparentemente, se sentia incomodado com as ordens de Hagel, dadas suas aspirações de dirigir essa pasta.

Durante seu mandato, Hagel teve grandes desacordos com assessores próximos a Obama sobre questões como o conflito sírio e o processo de transferência a outros países dos presos da prisão de Guantánamo.

Segundo a Casa Branca, Obama acredita que neste momento é necessário para o Pentágono outro tipo de liderança da que exercia Hagel, e assim fez saber ao ex-senador, cuja saída foi decidida de mútuo acordo com o presidente.

EFE   
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