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Estados Unidos

Angelina Jolie rompe silêncio para atacar Donald Trump

A atriz Angelina Jolie criticou as políticas migratórias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

2 fev 2017 - 23h04
(atualizado em 3/2/2017 às 16h02)
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A atriz Angelina Jolie criticou nessa quinta-feira as políticas migratórias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ressaltar que essas decisões deveriam ser tomadas "com base em fatos e não em resposta ao medo".

A atriz Angelina Jolie
A atriz Angelina Jolie
Foto: O Fuxico

Em artigo de opinião publicado no site do jornal "The New York Times", a atriz se referiu à polêmica ordem executiva que Trump assinou na semana passada para lutar contra o terrorismo jihadista.

O decreto suspende a entrada ao país de todos os refugiados durante 120 dias, assim como a concessão durante 90 dias de vistos a sete países de maioria muçulmana - Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iêmen e Irã - até que se estabeleçam novos mecanismos de vigilância mais estritos.

"A crise global de refugiados e a ameaça do terrorismo fazem com que seja completamente justificável que consideremos como proteger nossas fronteiras da melhor maneira", reconheceu a atriz.

"Cada governo deve equilibrar as necessidades de suas cidades com suas responsabilidades internacionais. Mas nossa resposta deve ser medida com base em fatos e não em resposta ao medo", acrescentou.

"Simplesmente não é certo que nossas fronteiras sejam ultrapassadas ou que os refugiados sejam admitidos nos Estados Unidos sem um estreito escrutínio", comentou.

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Além disso, declarou, "se criarmos um grupo de refugiados de segunda classe, alegando que os muçulmanos merecem um menor grau de proteção, avivamos o extremismo estrangeiro enquanto em casa solapamos o ideal de diversidade desejado por democratas e republicanos".

Para reforçar sua mensagem, Jolie, enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), parafraseou Ronald Reagan: "Os EUA estão comprometidos com o mundo porque grande parte do mundo está dentro dos EUA".

"Portanto devemos analisar as causas da ameaça terrorista, os conflitos que dão espaço e oxigênio a grupos como o Estado Islâmico, e a desesperança e rebeldia das quais se nutrem. Temos que formar uma causa comum com gente de distintas fés e origens que luta contra a mesma ameaça e procura a mesma segurança", completou.

"Desta maneira", concluiu a atriz, "é como esperaria que qualquer presidente de nossa grande nação exercesse como líder por trás de todos os americanos".

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