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Em vitória para Netanyahu, Trump reconhece oficialmente Colinas de Golã como território israelense

25 mar 2019 - 14h42
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu nesta segunda-feira as Colinas de Golã como um território israelense, em um estímulo eleitoral para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, à medida que seu principal adversário político tenta se mostrar como uma melhor alternativa para liderar o país.

Presidente dos EUA, Donald Trump, mostra proclamação em que Estados Unidos reconhecem soberania de Israel sobre Colinas de Golã enquanto primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aplaude
25/03/2019 REUTERS/Carlos Barria
Presidente dos EUA, Donald Trump, mostra proclamação em que Estados Unidos reconhecem soberania de Israel sobre Colinas de Golã enquanto primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aplaude 25/03/2019 REUTERS/Carlos Barria
Foto: Reuters

Durante visita de Netanyahu à Casa Branca, Trump assinou uma proclamação concedendo oficialmente o reconhecimento dos EUA das Colinas de Golã como um território israelense, em uma mudança dramática de décadas de políticas norte-americanas para este assunto.

Israel assumiu controle do território estratégico da Síria durante uma guerra em 1967.

O reconhecimento, que Trump anunciou em publicação no Twitter na última quinta-feira, parece ser o gesto mais claro do presidente republicano para ajudar Netanyahu, que estava pressionando Trump pela medida.

O primeiro-ministro israelense, que enfrenta uma eleição no dia 9 de abril, interrompeu sua visita aos Estados Unidos depois que um míssil lançado de Gaza deixou sete feridos perto de Tel Aviv.

Assinando o documento, com Netanyahu olhando por cima de seu ombro, Trump disse: "Isso estava há muito tempo em produção".

Ele entregou a caneta que usou para assinar o documento a Netanyahu e disse: "Dê isso ao povo de Israel".

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