Mais de 115 mil pessoas morreram nos mais de 2 anos e meio da guerra civil síria, incluindo dezenas de milhares de soldados, combatentes rebeldes e civis, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) à agência Reuters nesta terça-feira.
O novo número sugere que cerca de 5 mil pessoas morreram no mês de setembro e que o volume de mortes na guerra não diminuiu após o ataque químico do dia 21 de agosto iniciar um grande debate internacional sobre uma possível intervenção militar, a ser liderada pelos Estados Unidos, na Síria.
Segundo o OSDH, 47 mil soldados e membros de milícias leais ao presidente Bashar al-Assad foram mortos no conflito. Entre as forças rebeldes, incluindo soldados que desertaram, o total seria de 23 mil mortos. Além disso, mais de 41 mil civis - 6 mil crianças e 4 mil mulheres - 3 mil pessoas não identificadas morreram.
O OSDH, organização baseada em Londres, faz a contabilização a partir de imagens de vídeo e fotografia dos corpos e procura familiares, médicos e ativistas para confirmar as mortes.
Guerra na Síria para iniciantes
Jovem soldado do Exército Livre da Síria acende bomba caseira para atirá-la contra soldados das forças de segurança leais ao presidente Bashar al-Assad
Foto: Reuters
Soldado rebelde prepara arma controlada à distância na Cidade Velha de Aleppo
Foto: Reuters
Tropa de soldados desertores carregam armas e sobem em caminhonete no distrito de Salageddine, em Aleppo, a maior cidade da Síria e hoje completamente devastada pela guerra
Foto: Reuters
Soldados do Exército Livre da Síria preparam morteiros antes de ofensiva contra as forças de segurança leais ao presidente Bashar al-Assad no distrito de Salageddine, em Aleppo
Foto: Reuters
Soldado rebelde dispara contra atiradores do Exército oficial sírio
Foto: Reuters
Soldados do Exército Livre da Síria preparam morteiros antes de ofensiva contra as forças de segurança leais ao presidente Bashar al-Assad no distrito de Salageddine, em Aleppo
Foto: Reuters
Soldados rebeldes tomam banho em meio aos combates em Aleppo
Foto: Reuters
Soldados do Exército Livre da Síria compartilham bombas caseiras antes de novo confronto em Aleppo
Foto: Reuters
Insurgentes sírios buscam lugar estratégico dentro de casa destruída em Aleppo
Foto: Reuters
Soldado rebelde busca posição de combate dentro de casa em ruínas em mais um confronto entre insurgentes e soldados oficiais da Síria
Foto: Reuters
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Abboud (esq.), 12 anos, e seu irmão Deeb, 14 anos, caminham com armas em mãos pela vizinhança de Sheikh Saeed, em Aleppo. Os dois estudavam antes do início da guerra civil na Síria há dois anos, mas, após a morte de dois de seus irmãos e de um tio, eles pegaram em armas e se uniram ao Exército Livre Sírio (ELS) - principal força de combate de oposição ao regime de Bashar al-Assad
Foto: Muzaffar Salman / Reuters
Abboud, 12 anos, é fotografado com sua arma ao lado de combatentes de oposição ao governo sírio. O fotógrafo Muzaffar Salman, da agência Reuters, acompanhou, no sábado (28 de setembro), um dia da rotina do adolescente e de seu irmão de 14 anos, que pegaram em armas para lutar contra o regime Assad
Foto: Muzaffar Salman / Reuters
Abboud observa movimentação na vizinhança de Sheikh Saeed, em Aleppo, através de janela de prédio destruído
Foto: Muzaffar Salman / Reuters
Abboud e Deeb se mantêm a postos atrás de barricada
Foto: Muzaffar Salman / Reuters
Abboud caminha com sua arma dentro de prédio destruído
Foto: Muzaffar Salman / Reuters
Armado, Abboud brinca com gato durante hora de descanso
Foto: Muzaffar Salman / Reuters
Abboud descansa com companheiros do Exército Livre Sírio