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Distúrbios no Mundo Árabe

Chefe rebelde rejeita plano russo sobre armas químicas da Síria

12 set 2013 - 05h34
(atualizado às 06h43)
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O chefe do Exército Livre da Síria (ELS), o general Salim Idris, rejeitou "totalmente" nesta quinta-feira a proposta russa para que o regime sírio submeta suas armas químicas ao controle internacional, em um vídeo divulgado na internet.

"A Secretaria-Geral da revolução síria anuncia sua rejeição total à iniciativa", disse Idris, para quem "os sírios são o ponto de partida para se conseguir a vitória e o eixo da solução".

O líder do ELS considerou que é um erro retirar as armas químicas do regime antes do julgamento dos autores de crimes em um tribunal internacional, porque elas são uma prova das ações criminosas cometidas por Damasco.

Idris pediu aos países que apoiam o ELS que forneçam armas e munição ao grupo. Além disso, pediu "aos heróis do Exército Livre da Síria" que continuem a "libertação do país".

Na segunda-feira passada, o ELS qualificou o anúncio do regime de Damasco como "uma mentira e uma manobra" para se evitar uma eventual intervenção militar no país.

O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, propôs que Damasco deixasse sob controle internacional seu arsenal químico para evitar um ataque liderado pelos EUA, o que foi aceito pelo regime de Bashar al Assad.

O presidente americano, Barack Obama, solicitou, há dois dias, que o Congresso adiasse a votação sobre um possível ataque militar contra a Síria enquanto ainda existir uma solução diplomática.

EFE   
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