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Cúpula Trump-Putin foi cancelada depois que Moscou enviou memorando a Washington, diz FT

31 out 2025 - 09h25
(atualizado às 09h27)
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Os Estados Unidos cancelaram uma cúpula planejada em Budapeste entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, após a posição firme da Rússia em relação às exigências da linha dura sobre a Ucrânia, informou o Financial Times nesta sexta-feira.

A decisão foi tomada após um telefonema tenso entre os principais diplomatas dos dois países, disse o Financial Times, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

A Reuters não pôde verificar imediatamente a reportagem do FT. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O Kremlin disse nesta sexta-feira que comunicados do Ministério de Relações Exteriores da Rússia e do Departamento de Estado dos EUA devem ser levados em conta, não reportagens na imprensa.

Os planos para uma cúpula em Budapeste neste mês entre Trump e Putin foram suspensos depois que Moscou manteve as exigências, incluindo a de que a Ucrânia cedesse mais território, como condição para um cessar-fogo.

Trump apoiou o pedido da Ucrânia de um cessar-fogo imediato nas linhas atuais.

Dias depois de Trump e Putin terem concordado em se reunir na capital húngara para discutir como acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia enviou um memorando a Washington enfatizando as mesmas exigências para abordar o que Putin chama de "causas fundamentais" de sua invasão, que incluem concessões territoriais, uma redução acentuada das Forças Armadas da Ucrânia e garantias de que ela nunca se juntará à aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), informou o jornal.

Os EUA então cancelaram a cúpula após uma ligação entre o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, após a qual Rubio disse a Trump que Moscou não estava demonstrando disposição para negociar, acrescentou a reportagem do FT.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse este mês que, embora a Ucrânia esteja pronta para negociações de paz, não retirará suas tropas do território adicional primeiro, conforme exigido por Moscou.

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