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Covid-19 ajudou a aumentar fome e desnutrição em 2020, diz ONU

12 jul 2021 - 11h59
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Os níveis da fome e da desnutrição pioraram dramaticamente no ano passado, e a maior parte deste aumento provavelmente está ligada à pandemia de Covid-19, de acordo com um relatório de diversas agências da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado nesta segunda-feira.

Entrega de alimentos por organização New Life Centers, em Chicago, Illinois
 16/3/2021 REUTERS/Daniel Acker
Entrega de alimentos por organização New Life Centers, em Chicago, Illinois 16/3/2021 REUTERS/Daniel Acker
Foto: Reuters

Depois de permanecer virtualmente inalterado durante cinco anos, o número de pessoas desnutridas subiu para cerca de 768 milhões em 2020 - o equivalente a 10% da população mundial e uma elevação de cerca de 118 milhões em relação a 2019, disse o relatório.

Elaborado por agências como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Programa Mundial de Alimentos (PMA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o relatório é a primeira avaliação abrangente da insegurança alimentar e da nutrição desde que a pandemia surgiu.

"Infelizmente, a pandemia continua a expor as fraquezas de nossos sistemas alimentares, o que ameaça vidas e subsistências. Nenhuma região do mundo é poupada", disseram as agências da ONU em um comunicado conjunto.

A edição de 2021 do "Estado da Insegurança Alimentar e da Nutrição no Mundo" estimou que, pelas tendências atuais, o objetivo de desenvolvimento sustentável de fome zero até 2030 da ONU ficará quase 660 milhões de pessoas aquém da marca.

A cifra é de 30 milhões de pessoas a mais do que em um cenário no qual a pandemia não teria ocorrido.

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