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Conclave: cardeal brasileiro aparece em lista de favoritos para virar papa

Eleição do substituto de Francisco começa a partir de quarta-feira, 7

5 mai 2025 - 09h51
(atualizado às 12h28)
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Resumo
O conclave de 7 de maio definirá o sucessor do Papa Francisco entre cardeais de perfis diversos, como os italianos Pietro Parolin e Pierbattista Pizzaballa, o brasileiro Leonardo Steiner e outros nomes de destaque global.

Uma nova era para a Igreja Católica terá início nesta quarta-feira, 7, quando começa o conclave para definir o sucessor do papa Francisco, que morreu em 21 de abril. Pela primeira vez, um brasileiro aparece na lista dos favoritos para ocupar o posto de pontífice, segundo o jornal The New York Times e pela agência de notícias Ansa.

Leonardo Ulrich Steiner é natural de Forquilhinha, no interior de Santa Catarina, e foi nomeado arcebispo de Manaus em 2019. Três anos depois, em 2022, o papa Francisco deu o título de cardeal da Amazônia.

Atualmente, a Igreja vive uma divisão entre avanços progressistas, promovidos também pelo papa Francisco, e forças conservadoras que querem restaurar antigas tradições. E isso deve se refletir em como votará cada cardeal, apontam especialistas.

Cardeais rezam em preparação para o conclave que elegeu Bento XVI, em 2005
Cardeais rezam em preparação para o conclave que elegeu Bento XVI, em 2005
Foto: Getty Images

Além disso, rostos novos forçam os cardeais a usar crachás para se reconhecerem, já que Francisco promoveu a cardeais nomes vindos de países até então sem representatividade no Colégio Cardinalício. Com a pluralidade, aumenta a imprevisibilidade da votação. 

Confira abaixo alguns dos favoritos:

Pietro Parolin
Pietro Parolin
Foto: Reprodução/Vatican News

Pietro Parolin

Italiano e ex-secretário de Estado do Vaticano, Parolin é visto como um nome de centro que poderia unificar liberais e conservadores. 

Ainda assim, ele enfrenta resistência entre setores mais à direita da Igreja. 

Luis Antonio Tagle
Luis Antonio Tagle
Foto: Reprodução/Vatican News

Luis Antonio Tagle

Originário das Filipinas, Tagle representa o rosto progressista e global da Igreja que Francisco promoveu. 

Emocional e carismático, ele também já foi alvo de críticas por sua sensibilidade.

Leonardo Ulrich Steiner
Leonardo Ulrich Steiner
Foto: Reprodução/Vatican News

Leonardo Ulrich Steiner

Natural de Forquilhinha (SC), o brasileiro foi considerado pelo Vaticano o primeiro cardeal da Amazônia. 

Steiner tornou-se arcebispo de Manaus em 2019. Três anos depois, Francisco o nomeou cardeal.

Pierbattista Pizzaballa
Pierbattista Pizzaballa
Foto: Reprodução/Vatican News

Pierbattista Pizzaballa

Italiano e Patriarca de Jerusalém, Pizzaballa carrega uma imagem pastoral que remete ao estilo de Francisco. 

Sua nacionalidade agrada setores que desejam trazer o papado de volta à Itália. 

Gerhard Ludwig Müller
Gerhard Ludwig Müller
Foto: Reprodução/Vatican News

Gerhard Ludwig Müller

Alemão e figura central entre conservadores, Müller foi afastado por Francisco do comando da doutrina da fé. 

Ele critica abertamente a inclusão de cardeais de regiões com poucos católicos e vê com desdém esforços nacionalistas para um papa italiano.

Fridolin Ambongo Besungu
Fridolin Ambongo Besungu
Foto: Reprodução/Vatican News

Fridolin Ambongo Besungu

Da República Democrática do Congo, o representante africano viu sua região experimentar rápido crescimento católico e forte conservadorismo. 

Ele é o nome africano mais citado e atrai apoio entre os que rejeitam avanços em temas como inclusão LGBTQIA+.

Jean-Marc Aveline
Jean-Marc Aveline
Foto: Reprodução/Vatican News

Jean-Marc Aveline

Francês, o arcebispo de Marselha tem pensamento próximo ao de Francisco. 

Progressista e defensor do diálogo com o mundo muçulmano e da acolhida a imigrantes, seria o primeiro papa da França desde o século 14.

Fonte: Redação Terra
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