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Comitês da Câmara dos EUA acusam Pompeo de intimidar testemunhas do inquérito de impeachment

1 out 2019 - 17h19
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Os líderes de três comitês da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos acusaram o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, de intimidar testemunhas nesta terça-feira e disseram que fazê-lo é ilegal e "constituirá indício de obstrução".

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo
30/09/2019
REUTERS/Kevin Lamarque
Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo 30/09/2019 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

Mais cedo nesta terça-feira, Pompeo objetou com ênfase aos esforços da Câmara para obter depoimentos de cinco autoridades atuais e antigas do Departamento de Estado. A Câmara controlada pelos democratas está analisando o pedido feito pelo presidente Donald Trump ao presidente ucraniano para que este investigasse um rival político, o pré-candidato presidencial democrata Joe Biden.

Eliot Engel, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, Adam Schiff, presidente do Comitê de Inteligência, e Elijah Cummings, presidente do Comitê de Supervisão, fizeram seus comentários sobre Pompeo em um comunicado emitido em reação ao posicionamento do secretário.

    Os três presidentes de comitês disseram que Pompeo será uma "testemunha factual" no inquérito de impeachment da Câmara se forem verdadeiras as reportagens segundo as quais ele participou do telefonema em que Trump conversou com o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy.

    "Qualquer esforço para intimidar testemunhas ou impedi-las de falar ao Congresso --incluindo funcionários do Departamento de Estado-- é ilegal e constituirá evidência de obstrução do inquérito de impeachment", disse o comunicado.

    O texto acrescentou que o "Congresso pode inferir" de tal obstrução que qualquer informação retida corroboraria a queixa do delator que ajudou a desencadear o processo de impeachment.

    Os comitês da Câmara estão comprometidos a proteger testemunhas do assédio e da intimidação, e esperam obediência total das testemunhas e do Departamento de Estado, disse o comunicado.

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