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Brasileira acusada de matar marido na Itália alega inocência

Adilma Carneiro também responde por homicídio de seu namorado

19 fev 2025 - 16h04
(atualizado às 16h20)
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A brasileira Adilma Pereira Carneiro, 49, negou todas as acusações contra ela por participação no assassinato de seu segundo marido, Michele Della Malva, durante interrogatório ocorrido nesta quarta-feira (19) em Busto Arsizio, Lombardia, norte da Itália.

    A mulher, apelidada pela imprensa local de "Louva-a-deus de Parabiago", por também responder na Justiça a um outro caso de homicídio contra seu último namorado, Fabio Ravasio, na cidade lombarda de Parabiago, sustentou inocência perante o promotor Ciro Caramore.

    "Sou inocente, não matei meu marido", declarou Adilma no interrogatório que durou cinco horas.

    Della Malva faleceu em dezembro de 2011 e segundo as investigações, a causa da morte não foi um ataque cardíaco, como se cogitava inicialmente, mas envenenamento por cocaína.

    Para as autoridades, a "louva-a-deus" mandou o ex-cunhado da vítima e seu suposto amante na época, Maurizio Massè, 59, a cometer o crime. Ele negou envolvimento na morte de Della Malva, como também afirmou nunca ter tido uma relação amorosa com a brasileira.

    Já Adilma também negou um caso extraconjugal com Massè, mas o culpou pelo homicídio de seu segundo marido, sem no entanto explicar de onde vieram as informações para acusá-lo.

    Segundo o inquérito, na noite do homicídio, a brasileira estava em um hospital com os trigêmeos do casal, que não se sentiam bem. Massè teria chegado à residência da família e obrigado Della Malva a engolir à força uma porção de cocaína enrolada em dois sacos plásticos.

    De acordo com o Ministério Público, os dois supostos amantes queriam a morte de Della Malva para dividir seu patrimônio, que além de dinheiro, também incluía relógios de luxo e uma mansão, que foi herdada pela viúva.

    Adilma e Della Malva se conheceram em 2006, quando ambos estavam encarcerados, no âmbito de um projeto de ressocialização de detentos: o italiano, ligado à máfia na região da Puglia, cumpria pena de 29 anos por duplo homicídio, enquanto a brasileira descontava quatro anos por tráfico internacional de drogas.

    Atualmente, a mulher, mãe de nove filhos de pais variados, também é acusada pelo assassinato de seu namorado Fabio Ravasio, que morreu atropelado quando andava de bicicleta em 9 de agosto de 2024, na cidade de Parabiago, província de Milão.

    Para o MP, no entanto, não se tratou de um mero acidente de trânsito, mas de um assassinato encomendado pela "louva-a-deus de Parabiago", cujo julgamento, com outros sete cúmplices, teve início no último 27 de janeiro. .

Ansa - Brasil
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