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Boris: "Faremos com que russos não tenham acesso a dinheiro"

Primeiro-ministro do Reino Unido participou de cúpula realizada em Munique, na Alemanha

19 fev 2022 - 10h46
(atualizado às 11h23)
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Boris Johnson na Conferência de Segurança de Munique
Boris Johnson na Conferência de Segurança de Munique
Foto: Matt Dunham / Reuters

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, discursou neste sábado, 19, durante a Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha. O encontro reúne líderes mundiais para coordenar uma estratégia na crise envolvendo a Rússia e a Ucrânia. O evento é marcado pela ausência do governo russo, que programou para hoje um exercício com armas nucleares com supervisão do próprio presidente Vladimir Putin.

Johnson deixou claro que sanções mais estratégicas estão previstas caso haja uma invasão da Rússia no território ucraniano. "Não devemos subestimar a gravidade do que está em jogo. Nós (principais países do Ocidente) nos unimos para criar um pacote de sanções muito severas. Estamos preparando por meio da União Europeia. Se a Rússia invadir seu vizinho vamos fazer sanções a empresas importantes de lá. Faremos com que eles não tenham acesso a dinheiro, principalmente por meio do mercado de Londres", disse o britânico.

Johnson confirmou que "este momento é muito perigoso para o mundo" e não se deve "subestimar o risco". Por isso, todos os países precisam estar "firmemente juntos".

"O Reino Unido está pronto para defender a Ucrânia. Estamos mandando navios, temos 2 mil soldados na Polônia e em outros países também. Além disso, aumentamos nossa presença no lado leste, principalmente no Chipre. Também temos mil soldados à disposição para agir se tiver necessidade humanitária", acrescentou Johnson.

O premiê britânico ressaltou que seu governo se posicionará a favor da liberdade e da democracia, além de defender a integridade de países democráticos.

Johnson ainda disse que a Otan não é uma ameaça à Rússia, ideia propagada pelo presidente russo. "Desde 2014, quando houve a invasão à Crimeia, a Otan não colocava tropas a leste da Alemanha. Nunca houve nenhuma ameaça à Rússia, apenas respondemos às suas tropas neste momento", enfatizou.

Por fim, o britânico pediu para o Kremlin desescalar as tensões e focar no diálogo e diplomacia. "Todos aqui nessa conferencia compartilham essa ideia. Ainda podemos conversar. Estamos dispostos a trabalhar e mostrar ao presidente Putin a segurança que ele precisa", concluiu.

Ansa - Brasil
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