Banco chefiado por Dilma esquece de sala de orações para muçulmanos e delegações improvisam no Rio
Erro de organização expôs autoridades do Banco Central do Irã, que tiveram de rezar em sala de reuniões
A 10ª reunião anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira do Brics, teve um momento de constrangimento nos bastidores. A organização não reservou uma sala de orações, e as delegações muçulmanas tiveram que improvisar num canto de uma das salas de descanso e reuniões, no hotel Fairmont.
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A prayer room é comum em eventos internacionais e sedes de ministérios das Relações Exteriores, justamente para poder receber de forma mais adequada representantes de países islâmicos. Também é praxe em aeroportos no Oriente Médio.
Entre os países árabes, segundo um diplomata estrangeiro, é comum que os muçulmanos parem para orar em direção à Meca cinco vezes ao dia. Os iranianos também rezam cinco vezes, mas em três sequências.
O Estadão presenciou o momento que delegados enviados pelo Banco Central do Irã rezavam num canto da sala Botafogo, no 4º andar do hotel, de forma improvisada, e uma funcionária da organização pedindo desculpas pelo "esquecimento".
O NDB, presidido por Dilma Rousseff, estava a cargo da organização.
