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Ativista Greta Thunberg exige reação "emergencial" a mudança climática

16 jul 2020 - 10h15
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A ativista sueca Greta Thunberg fez um apelo a líderes europeus nesta quinta-feira para adotarem ações emergenciais contra a mudança climática, dizendo que as pessoas no poder praticamente "desistiram" da possibilidade de proporcionar um futuro decente para as próximas gerações.

Ativista sueca Greta Thunberg em Bruxelas
04/03/2020 REUTERS/Yves Herman
Ativista sueca Greta Thunberg em Bruxelas 04/03/2020 REUTERS/Yves Herman
Foto: Reuters

Em uma carta aberta também assinada por vários milhares de pessoas, incluindo cientistas climáticos, economistas, atores e ativistas, a jovem de 17 anos pediu aos países que comecem a tratar a mudança climática e o colapso ecológico "como uma emergência".

A carta foi divulgada antes de uma cúpula do Conselho Europeu na sexta-feira, na qual nações da União Europeia de 27 membros tentarão acertar o próximo orçamento do bloco e um pacote de recuperação para reagir ao choque econômico da pandemia de coronavírus.

As reivindicações da carta incluem uma suspensão imediata de todos os investimentos na exploração e na extração dos combustíveis fósseis, paralelamente ao fim rápido dos subsídios concedidos a eles.

Ela também pediu "orçamentos de carbono" anuais obrigatórios para limitar a quantidade de gases de efeito estufa que os países podem emitir para maximizar as chances de cumprir um teto de 1,5 grau Celsius na elevação das temperaturas globais médias, uma meta entronizada no acordo climático de Paris de 2015.

"Entendemos e sabemos muito bem que o mundo é complicado e que o que pedimos pode não ser fácil. As mudanças necessárias para salvaguardar a humanidade podem não parecer muito realistas", disse a carta.

"Mas é anda menos realista acreditar que nossa sociedade conseguiria sobreviver ao aquecimento global para o qual rumamos, além de outras consequências ecológicas desastrosas do andar da carruagem atual."

A carta pediu políticas climáticas concebidas para proteger os trabalhadores e os mais vulneráveis e reduzir as desigualdades econômicas, raciais e de gênero, além de medidas para "salvaguardar e proteger" a democracia.

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