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Ásia

Vai a 24 o nº de mortos em deslizamento de terra na Índia

31 jul 2014 - 03h57
(atualizado às 04h07)
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<p>As inundações e as avalanches de terra são frequentes durante a temporada das monções na Índia, assim como o desmoronamento de edifícios por causa do estado precário das infraestruturas, da falta de manutenção e da corrupção</p>
As inundações e as avalanches de terra são frequentes durante a temporada das monções na Índia, assim como o desmoronamento de edifícios por causa do estado precário das infraestruturas, da falta de manutenção e da corrupção
Foto: Twitter

O número de mortos na avalanche de terra que soterrou parte de uma aldeia no oeste da Índia subiu para 24, enquanto aproximadamente 200 pessoas continuam desaparecidas, informou nesta quinta-feira uma fonte oficial. "Nas últimas horas recuperamos mais corpos, o que eleva o número de mortos para 24. Existe o temor de que o mesmo possa aumentar nas próximas horas", disse Shri Anil Shekhawat, porta-voz da Força de Resposta de Desastres Nacionais (NDRF, sigla em inglês), responsável pela operação de resgate.

Shekhawat explicou que os trabalhos avançam lentamente por consequência das fortes chuvas e pela grande quantidade de lama, e que as 500 pessoas que participam da operação usam equipamentos leves para evitar ferimentos em possíveis sobreviventes. O desastre aconteceu ontem às 5h locais (20h30 de Brasília da terça-feira) quando a encosta de uma colina desabou sobre Malin, no estado de Maharashtra, devido às fortes chuvas, o que acabou soterrando a maioria das casas da aldeia, cerca de 50.

No momento do deslizamento de terra, os habitantes do local estavam dormindo em suas casas. As inundações e as avalanches de terra são frequentes durante a temporada das monções na Índia, assim como o desmoronamento de edifícios por causa do estado precário das infraestruturas, da falta de manutenção e da corrupção.

Cerca de 580 pessoas morreram e 5,7 mil desapareceram nas inundações e deslizamentos de terra ocorridos há um ano nas áreas montanhosas do estado de Uttarakhand, no norte do país.

EFE   
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