Soldados tomam suas posições ao longo de estradas bloqueadas em torno do Monumento da Vitória, em Bangcoc, em 30 de maio, onde manifestantes contrários ao golpe militar estavam se reunindo em dias anteriores
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Policiais e soldados tailandeses encheram as ruas do centro da cidade de Bangcoc, neste sábado, para impedir novos protestos contra o golpe de 22 de maio, depois que o chefe das Forças Armadas disse que um retorno à democracia levaria mais de um ano.
Em um discurso transmitido pela TV na sexta-feira, o general Prayuth Chan-ocha disse que os militares precisarão de tempo para reconciliar as forças políticas antagônicas e para planejar reformas.
Prayuth, que derrubou o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, depois de meses de protestos, muitas vezes violentos, pediu paciência aos aliados internacionais da Tailândia, depois de delinear seu plano de reformas para o país do sudeste da Ásia.
Mas a resposta dos governos estrangeiros foi manter a pressão sobre a junta governante para que ela convoque eleições rapidamente.
Em uma conferência em Cingapura no sábado, o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, pressionou as Forças Armadas tailandesas para que elas libertem os presos, acabem com a censura e "se movimentem imediatamente para devolver o poder ao povo da Tailândia, através de eleições livres e justas".
A Austrália reduziu as relações com os militares tailandeses no sábado e proibiu os líderes do golpe de viajarem para lá.
"Entendemos que estamos vivendo em um mundo democrático. Tudo que pedimos é tempo para fazer uma reforma", disse Prayuth no seu discurso de sexta-feira, sentado numa mesa com flores na sua frente e retratos do rei Bhumibol Adulyadej e da rainha Sirikit na parede atrás dele.
"Acreditamos que vocês escolherão o nosso reino ao invés de um sistema democrático falho."
Soldados tailandeses montam guarda no Clube do Exército, depois que o general Prayuth Chan-ocha se reuniu com líderes anti-governo, no local, no centro de Bangoc
Foto: AFP
Imagem mostra, em meio a arames de segurança, soldados em posição de guarda em um posto do governo, próximo a Bangoc. Nesta quinta-feira, o exército da Tailândia deu um golpe de Estado no país.
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Manifestantes anti-governo descansam em um acampamento , montado em Bangoc
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Jornalistas entrevistam Luang Pu Buddha Isara, líder dos manifestantes que ocupam o governo. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos, e soldados atiraram para o ar para dispersar ativistas pró-governo unidos nos arredores de Bangcoc
Foto: AFP
Membro de grupo pró-governo caminha próximo a um soldado tailandês em um acampamento na província de Nakhon Pathom, em Bangoc, em 22 de maio. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos logo após o anpundcio go golpe militar
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Soldados tailandeses tomam suas posições no Clube do Exército após anúncio o comandante do exército, Prayuth Chan-ocha, tomar controle do governo paós um golpe militar
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Militares fazem guarda do lado de fora do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise no país, no centro de Bangoc
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Militar prepara para agir próximo ao local onde grupos se reuniram para discutr a crise política na Tailândia, na capital, Bancoc, em 22 de maio. O golpe militar foi aplicado dois dias após o Exército declarar lei marcial no país
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O general Prayuth Chan-ocha desembarca em Bangoc antes do encontro com oficiais do alto escalão, após o Exército declarar lei marcial na tentativa de retomar a ordem no país
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Monges budistas caminham próximos a soldados que montam guarda em um posto de inspeção, perto de um acampamento montado por manifestantes pró-governo em Bangoc, em 22 de maio
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Soldados garantem a segurança do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise na Tailândia
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