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Ásia

Parlamento japonês discute presença de fantasma na residência do premiê

24 mai 2013 - 08h22
(atualizado às 09h17)
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Imagem mostra a fachada leste da residência oficial do premiê japonês
Imagem mostra a fachada leste da residência oficial do premiê japonês
Foto: Wikimedia Commons / Divulgação

O governo do Japão assegurou nesta sexta-feira "não saber" sobre a presença de algum fantasma na residência oficial do primeiro-ministro, Shinzo Abe, após a preocupação mostrada no Parlamento por um membro da oposição.

Na sessão de hoje da Dieta (Parlamento japonês), Ken Kagaya, membro do principal partido da oposição, o Partido Democrata (PD), perguntou ao governo sobre os rumores que sugerem a presença de um fantasma na residência do primeiro-ministro. Diante da surpreendente pergunta, o Executivo contestou por escrito com um conciso "não sabemos", informou a agência Kyodo.

Sobre o prédio, situado no coração de Tóquio a poucos passos do Parlamento, pesa uma lenda que diz que por seus corredores vaga o fantasma de um jovem militar do Exército Imperial japonês que participou do golpe de Estado fracassado do dia 26 de fevereiro de 1936.

A pergunta parlamentar foi feita porque Shinzo Abe, que chegou ao poder em dezembro de 2012, está há mais de 150 dias sem ainda ter se mudado para a residência oficial, o recorde entre todos os chefes de governo. Abe, que em sua primeira etapa como primeiro-ministro demorou 61 dias para ocupar o prédio, superou o recorde de Taro Aso, atual vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, que só se mudou depois de 117 dias.

Não se trata da primeira vez que se fala da presença do fantasma do "Kantei", onde fica a residência do primeiro-ministro. Neste sentido, há alguns anos o ex-primeiro-ministro Junichiro Koizumi assegurou à imprensa que durante sua estadia no governo "nunca se encontrou com fantasmas", embora gostaria de ter tido a experiência. No entanto, antes de entrar na residência oficial, Koizumi pediu a um sacerdote xintoísta que realizasse um ritual de purificação do local, segundo a imprensa local.

EFE   
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