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Ásia

Memórias do imperador Hirohito detalham entrada do Japão na 2ª Guerra Mundial

6 dez 2017 - 11h04
(atualizado às 11h11)
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O então imperador japonês Hirohito não vetou a decisão de seus conselheiros de declarar guerra aos Estados Unidos em 1941 por temer desencadear um conflito interno que destruiria seu país, disse o próprio em um relato ditado a um assessor.O documento manuscrito, que será leiloado em Nova York nesta quarta-feira, ajuda a esclarecer o papel do Japão na Segunda Guerra Mundial por registrar eventos que remontam aos anos 1920, como a determinação de Hirohito de não se opor a futuras decisões do gabinete, ainda que discordasse delas."Ele percebeu que, se quisesse estar no poder, tinha que fazer o que queriam", disse Tom Lamb, diretor do departamento de livros e manuscritos da casa de leilões Bonhams, à Reuters."E isso é um fato interessante, já que, ao longo do final dos anos 1930 e dos anos 1940, foram tomadas decisões militares que ele não podia contestar", explicou.Os leiloeiros estimaram um preço entre 100 mil e 150 mil dólares para o manuscrito, que consiste de dois cadernos marrons escritos a lápis e caneta por Terasaki Hidenari, intérprete e assessor do imperador, em 1946.

As memórias se encerram com a afirmação do imperador de que, se tivesse vetado a decisão de ir à guerra, isso teria resultado em um conflito civil que teria sido ainda pior, e que "o Japão teria sido destruído", disse a Bonhams em seu site.

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