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Ásia

Homem é resgatado com vida após 82 horas soterrado no Nepal

Rishi Khanal, de 28 anos, foi resgatado por uma equipe de franceses e pela polícia nepalesa

29 abr 2015 - 04h14
(atualizado às 07h46)
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O homem de 28 anos recebeu tratamento médico após ter sido socorrido nesta terça-feira
O homem de 28 anos recebeu tratamento médico após ter sido socorrido nesta terça-feira
Foto: Danish Siddiqui / Reuters

Um nepalês foi resgatado com vida nesta quarta-feira após permanecer 82 horas soterrado depois do desabamento de um edifício em Katmandu, provocado pelo terremoto de magnitude 7,8 graus que devastou o Nepal no último sábado.

Rishi Khanal, de 28 anos, foi resgatado por uma equipe de franceses e pela polícia nepalesa, que trabalharam em parceria durante 10 horas para libertar o jovem, que não conseguia sair dos escombros porque uma viga mantinha presa uma de suas pernas, informou o jornal local Nepali Times.

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"Começamos a escavar um buraco através do concreto seguindo as instruções dos franceses, depois cortamos a viga que prendia a perna do rapaz", disse o policial Narayan Thapa ao jornal.

Homem é resgatado com vida após permanecer 82 horas soterrado
Homem é resgatado com vida após permanecer 82 horas soterrado
Foto: Danish Siddiqui / Reuters

Outra pessoa que estava viva entre os destroços do mesmo edifício não conseguiu sobreviver até a chegada das equipes de resgate, conforme o Nepali Times.

Homem-aranha francês homenageia vítimas do terremoto:

Em outro resgate ocorrido na segunda-feira, uma mulher paraplégica, de 32 anos, foi retirada com vida e em estado estável após passar 50 horas entre os escombros de sua própria casa, também em Katmandu.

Mulher é resgatada após 50 horas sob escombros no Nepal:

O número de mortos pelo terremoto já superou os 5.000 e o de feridos chegou a 11.000, de acordo com o último balanço divulgado pelo Ministério do Interior do Nepal.

Os trabalhos de resgate continuam sendo atrapalhados pelo mau tempo e pela falta de capacidade do país em responder um desastre de tal magnitude, enquanto o tempo para encontrar sobreviventes está praticamente se esgotando.

EFE   
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