Argentina: Pesquisas mostram que políticos chegaram ao fim da carreira e quais ainda têm futuro
Com a vitória do ultradireitista Javier Milei, no segundo turno, os cidadãos veem uma mudança nas dinâmicas políticas do país
Uma pesquisa feita pela agência DC revelou que, para a população, as lideranças políticas que regeram a Argentina nos últimos 20 anos estão chegando ao fim. O estudo ouviu, entre 26 e 28 de novembro, 3.100 cidadãos sobre o presente e futuro da política no país. A ascensão de Javier Milei ao poder corrobora os resultados da pesquisa, pois o ultradireitista se apresentou, durante sua campanha, como a ruptura com os modelos políticos e a "casta" vigentes até então.
Força para o futuro
A enquete fez perguntas como "Quem perdeu mais força para o futuro?". 54,9% dos entrevistados responderam "Kirchnerismo". 16,4% selecionaram "UCR", enquanto que 11,8% disseram "PRO". Outros partidos, como "Unión por la Patria" (8,1%), "La Libertad Avanza" (7,2%) e "Frente de Izquierda" (1,6%) também foram mencionados.
Políticos
A pesquisa também selecionou alguns políticos e questionou se eles ainda tinham futuro na política. 58,9% afirmam que a carreira política de Sergio Massa, ex-presidente argentino e concorrente de Milei no segundo turno, acabou. As maiores porcentagens foram da deputada Elisa Carrió e da atual vice-presidente Cristina Kirchner: 82% e 67,8%, respectivamente. Facundo Manes (59,1%), Horacio R. Larreta (35,1%) e Mauricio Macri (28,4%) eram as outras opções.
Peronismo e eleição de Milei
Os entrevistados responderam se o Peronismo, agora sem o poder, seria uma oposição construtiva ou destrutiva. 74,7%, ou seja, três a cada quatro pessoas, creem que os Peronistas atuarão destrutivamente contra o governo de Milei.
Por último, pouco mais da metade dos participantes (51,3%) afirma que a união com o PRO, partido de Macri, foi o fator mais influente no engajamento de votos em Javier Milei. Do outro lado, 48,7% acreditam que a campanha "Motosserra e Casta" teve mais importância.
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