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América Latina

ONU confirma que recebeu 40% das armas das Farc

14 jun 2017 - 22h29
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A Missão da ONU na Colômbia confirmou nesta quarta-feira que já recebeu 40% das armas pessoais das Farc, 20% a menos do que o esperado para esta quarta-feira segundo o cronograma estipulado com o governo.

"Ao concluir hoje a segunda fase do processo de entrega de armas, a Missão tem sob sua custódia aproximadamente 40% das cerca de 7.000 armas individuais registradas, monitoradas e verificadas", afirma um comunicado da Missão da ONU.

No entanto, o organismo explicou que espera que nos próximos dias o processo de entrega de armas "continue se desenvolvendo para dar cumprimento ao estipulado".

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) já tinham entregado 30% das armas e nesta terça-feira iniciaram a segunda fase em que devem entregar outro 30%, para concluir com o 40% restante o mais tardar no próximo dia 20 de junho.

Fontes do processo de paz esclareceram à Agência Efe que a segunda fase de entrega de armas continuará para chegar ao 60% previsto nos próximos dias.

Além das porcentagens parciais, se espera que em 20 de junho a totalidade das armas pessoais das FARC esteja nas mãos da ONU, ficando pendente de entrega apenas o material de guerra escondido em mais de 900 "caletas", como se denomina coloquialmente os depósitos de armas e explosivos da guerrilha.

A Missão lembrou que esta segunda fase começou na zona de vereda transitória de normalização (ZVTN) de La Elvira, no município de Buenos Aires, no departamento de Cauca, uma das 26 áreas em que estão reunidos 6.934 guerrilheiros das Farc no processo de entrega de armas.

Além disso, detalhou que o processo também continuou em outras quatro ZVTN: Los Monos, do município de Caldono, Cauca; Miravalle (San Vicente del Caguán, Caquetá); La Pradera (Puerto Asís, Putumayo) e Colinas (San José del Guaviare, Guaviare).

Até o momento, também foi reportada a chegada de 1.180 milicianos das Farc às ZVTN "para realizar o processo de transito à legalidade".

O Escritório do Alto Comissionado para a Paz antecipou que entre hoje e amanhã espera credenciar 2.274 milicianos dos 2.800 estimados pelas autoridades.

EFE   
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