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América Latina

Fidel rechaça sanções dos EUA contra venezuelanos

10 mar 2015 - 14h06
(atualizado às 14h11)
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El ex presidente Fidel Castro en foto de archivo de junio del 2013.
El ex presidente Fidel Castro en foto de archivo de junio del 2013.
Foto: AP

O ex-presidente de Cuba Fidel Castro chamou de "brutais" os planos de Washington para a Venezuela, pouco após o país anunciar novas sanções, em uma carta enviada ao chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro. No texto, o cubano ainda anunciou o "apoio incondicional" do governo da ilha ao aliado.

"Ninguém tem o direito de intervir nos assuntos internos de um Estado soberano, nem a o declarar, sem fundamento, como uma ameaça a sua segurança nacional", concluiu.

Em declaração oficial divulgada no jornal estatal "Granma", o governo cubano "reitera novamente seu incondicional apoio e o de nosso povo à revolução bolivariana, ao governo legítimo do presidente Nicolás Maduro e ao heroico povo irmão da Venezuela".

O Executivo de Havana classificou de "arbitrária e agressiva" a ordem emitida pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e considerou a ação uma "represália pelas medidas adotadas em defesa da soberania frente aos atos intervencionistas de autoridades governamentais e do Congresso americano".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou a Venezuela na última segunda-feira, dia 9, como uma ameaça para a segurança nacional americana e anunciou sanções contra sete funcionários venezuelanos que Washington acredita ter violado direitos humanos. Segundo o governo americano, Caracas representa um "risco extraordinário" para o país.

Em pronunciamento transmitido em rede nacional, Maduro respondeu que este é mais um passo "agressivo, injusto e nefasto" do governo dos EUA contra Caracas. "Vocês não têm o direito de nos agredir e declarar a Venezuela uma ameaça ao povo dos Estados Unidos. A ameaça ao povo americano são vocês", acrescentou, durante o discurso que teve duas horas de duração.

Lei Habilitante

O presidente ainda anunciou que pedirá a Assembleia Nacional Venezuela, que tem maioria governista, poderes especiais para defender "a integridade" do país.

A "Lei Habilitante" outorga poderes especiais ao presidente da Venezuela para que dite leis sem o controle do Parlamento. Com a norma, o mandatário pode governar por decreto pelo período de um ano. Diplomacia - Ainda como resposta a Washington, a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, chamou para consultas o responsável por negócios na Embaixada do país nos EUA, Maximilien Arveláiz. 

Com informações da EFE

Fonte: Ansa Brasil
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