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América Latina

Conheça a rotina na cadeia do brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner

Fernando André Sabag segue preso na Argentina desde setembro do ano passado, após tentar matar a vice-presidente do país

21 mar 2023 - 13h50
(atualizado às 14h55)
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Conheça a rotina na cadeia do brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner
Conheça a rotina na cadeia do brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner
Foto: Reprodução/Instagram

Um jornal argentino revelou detalhes de como está sendo a vida do brasileiro Fernando André Sabag Montiel, de 36 anos, na prisão de Buenos Aires, na Argentina. Ele está preso desde setembro do ano passado, após tentar assassinar a vice-presidente do país, Cristina Kirchner.

De acordo com o jornal La Nación, Fernando não recebe visitas, nem aceita mais acompanhamento e auxílio psicológico. Por outro lado, o brasileiro continua cedendo entrevistas para canais de televisão argentinos.

Em uma dessas entrevistas, que foram concedidas de dentro do presídio de segurança máxima Ezeiza, na capital argentina, ele afirmou ter agido sozinho na tentativa de assassinato. Ainda segundo a publicação, na cela que ele ocupa, há uma cama com colchão resistente ao fogo, armário de parede para os objetos pessoais, pia e vaso sanitário antivandalismo.

Impedido de se comunicar

Devido ao comportamento de Fernando, o procurador federal Carlos Rívolo, responsável pela investigação do atentado, solicitou o bloqueio das comunicações do preso com terceiros. 

"Dada a gravidade institucional dos fatos objeto desta investigação, e com o objetivo exclusivo de preservar sua segurança, terei que sugerir ao Tribunal que ordene a restrição das comunicações que o detento receba no estabelecimento prisional, para sua defesa e/ou familiares expressamente autorizados por ele", escreveu o procurador em parecer.

Na última terça-feira,14, a  juíza María Eugenia Capuchetti também agiu e solicitou ao Serviço Penitenciário Federal um relatório detalhado sobre a situação dele. O documento aponta que o brasileiro "foi nomeado para o Grupo Especial de Intervenção Rápida com o objetivo de supervisionar todo o tipo de deslocações que se façam ao recluso e salvaguardar a sua integridade psicofísica".

Fonte: Redação Terra
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