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África

Passageiros do avião que caiu no Mali não sofreram

De acordo com investigadores, o choque foi tão violento que não houve tempo para sofrimento; a aeronave caiu em alta velocidade e na posição vertical

6 ago 2014 - 15h12
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Os passageiros do voo da Air Argélia operado pela companhia espanhola SwiftAir, que caiu no dia 24 de julho no norte do Mali, não tiveram tempo de sofrer devido à violência do choque, indicou nesta quarta-feira o chefe dos investigadores judiciais franceses, o coronel da gendarmaria Patrick Touron.

Destroços do avião foram encontrados no Mali após horas de perda de contato da aeronave
Destroços do avião foram encontrados no Mali após horas de perda de contato da aeronave
Foto: AP

"Estamos convencidos que, por causa da natureza do choque, os passageiros não puderam sofrer nem um instante", indicou o gendarme em entrevista coletiva no aeroporto de Roissy-Charles de Gaulle, logo após voltar do local da tragédia.

O investigador, que dirigiu uma equipe com cerca de 20 agentes, apoiados por unidades espanholas e argelinas, assegurou que o avião caiu de forma vertical em grande velocidade, "já que estava literalmente desmantelado".

"O avião ficou totalmente fragmentado, e os passageiros devem ter sofrido a mesma sorte", indicou Touron, que assinalou que nenhum assento e nenhuma bagagem foram encontrados entre os escombros.

Apesar de tudo, o coronel indicou que mais de mil de mostras foram recolhidas no terreno, o que possibilitará um avanço nas pesquisas e, provavelmente, "a identificação" de todas as vítimas.

Os agentes, que sentiram uma "grande emoção e pena" no local da tragédia, chegaram ao lugar no último dia 25, um dia depois da queda do avião, que, por sua vez, havia decolado uma hora antes do aeroporto de Ouagadougou, em Burkina Fasso.

O avião, que tinha como destino Argélia, levava 110 passageiros a bordo, a maioria deles de nacionalidade francesa, e seis membros da tripulação, todos espanhóis.

O governo da França assumiu a investigação sobre as causas do acidente, encomendadas ao Escritório de Investigação e Análise (BEA), que já recebeu as duas caixas-pretas do aparelho, um MD-83, e que amanhã deve comunicar à imprensa os primeiros elementos de seu estudo.

EFE   
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