Captura de pantalla de unos trabajadores sanitarios empujando dentro de una camioneta a un presunto paciente con ébola que huyó desded un hospital en cuarentena en Paynesville, Liberia, sep 1 2014. El Gobierno de Guinea dijo el miércoles que el ébola se había extendido a una región del país que no estaba afectada, mientras que expertos de Estados Unidos advirtieron de que el peor brote de la enfermedad estaba saliéndose de control en África Occidental.
Foto: Reuters TV / Reuters
Nigéria e Senegal podem ser declarados livres de ebola dentro de poucos dias depois de completarem um período de 42 dias sem novos casos, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira.
"Se a vigilância ativa de novos casos que está atualmente em vigor continuar, e novos casos não forem detectados, a OMS vai declarar o fim do surto da doença do ebola no Senegal na sexta-feira, 17 de outubro", disse a OMS em um comunicado.
Para a Nigéria, a data é a próxima segunda-feira, 20 de outubro.
Senegal teve um paciente confirmado com ebola, mas ele se recuperou e não parece ter infectado mais ninguém.
Na Nigéria, um viajante da Libéria provocou um surto em que oito pessoas morreram, a maioria trabalhadores de saúde, antes que a doença pudesse ser contida.
Mas nos três países mais afetados, Libéria, Serra Leoa e Guiné, "novos casos continuam a explodir em áreas que pareciam que estavam sob controle", disse a OMS.
A OMS afirma que a espera de 42 dias a partir do momento em que a última pessoa com alto risco testa negativo para o vírus dá confiança suficiente para declarar o fim de uma epidemia.
O período de 42 dias é o dobro do período máximo de incubação geralmente aceito do vírus. No entanto, alguns períodos de incubação são mais longos - a OMS diz que em 95 por cento dos casos o período de incubação foi de um a 21 dias. Em 98 por cento não foram mais longos do que 42 dias.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que "medidas drásticas" devem ser tomadas para conter o surto de ebola na África Ocidental, que já matou cerca de 400 pessoas. É o maior surto em números de casos, número de mortes e em distribuição geográfica. Na foto, uma equipe está próxima ao corpo de uma vítima
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF / BBC News Brasil
Mais de 600 casos já foram registrados na República da Guiné, onde o surto começou há 4 meses em Guekedou (foto acima). O local já foi um importante posto de troca na região, atraindo comerciantes de diversos países vizinhos.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF / BBC News Brasil
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertou que o surto de ebola está fora do controle. O MSF tem cerca de 300 funcionários nacionais e internacionais trabalhando nos países onde o vírus se espalhou. Outros países estão sob alerta. A foto acima mostra um paciente sendo tratado por funcionários da organização.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF / BBC News Brasil
O ebola é uma doença viral, cujos sintomas inciais podem incluir febre repentina, forte fraqueza, dores musculares e de garganta, segundo a OMS. E isso é só o início: o próximo passo é vômito, diarreia e, em alguns casos, hemorragia interna e externa.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF / BBC News Brasil
O vírus é altamente contagioso,e não tem vacina ou cura, por isso equipes médicas usam roupas especiais para evitar contaminação. Dependendo da força, até 90% dos infectados morrem. Na foto, pacientes esperam resultado de exames de sangue
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF / BBC News Brasil
Os testes de laboratório irão determinar em questão de horas se as amostras contém ou não o vírus do ebola
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF / BBC News Brasil
Após exposição ao vírus na área isolada, roupas e botas das equipes de atendimento são desinfetadas com cloro
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF / BBC News Brasil
Além de cuidar da clínica, a equipe tenta conscientizar as pessoas sobre a doença. No bairro de Touloubengo, colchões são distribuídos a cinco famílias cujas casas foram desinfetadas após a morte de um membro.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF / BBC News Brasil
Sia Bintou passou mais de 10 dias em tratamento, com poucas esperanças de deixar o local viva, mas sobreviveu. Enquanto não há um tratamento específico para o ebola, a equipe tenta fortalecer os pacientes tratando os sintomas.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF / BBC News Brasil
Mas nem todos se salvam. Nessa foto, a família de Finda Marie Kamano, incluindo sua irmã (centro), e outros membros da comunidade, estão presentes em seu funeral próximo a sua casa.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF / BBC News Brasil
A sepultura de Finda Marie é marcada com um broto de árvore
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF / BBC News Brasil
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Foto: Arte Terra
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