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África

Linha do tempo do Egito: da queda de Mubarak à contestação de Mursi

3 jul 2013 - 14h49
(atualizado às 14h50)
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Manifestantes imersos na multidão usam pequenos canhões de raio laser para protestar na marcha contra Mursi no Cairo; o Egito vive nova onda massica de contestação do presidente, pressionado agora também pelas Forças Armadas
Manifestantes imersos na multidão usam pequenos canhões de raio laser para protestar na marcha contra Mursi no Cairo; o Egito vive nova onda massica de contestação do presidente, pressionado agora também pelas Forças Armadas
Foto: AP

Confira abaixo a linha do tempo dos principais acontecimentos no Egito desde os protestos que levaram à queda de Hosni Mubarak até os protestos maciços pela renúncia de Mohamed Mursi.

25 de janeiro a 11 de fevereiro de 2011

Os egípcios saem às ruas em um protesto maciço e permanente contra o governo do presidente Hosni Mubarak. Centenas morrem em confrontos entre aliados do governante e seus opositores.

11 de fevereiro de 2011

Mubarak renuncia à presidência e entrega o poder aos militares. O Exército dissolve o Parlamento e suspende a constituição, duas das principais reivindicações dos manifestantes.

19 de março de 2011

Na primeira votação pós-Mubarak, os egípcios participam de pleito sobre emendas constitucionais apoiadas pelos militares. As medidas são majoritariamente aprovadas.

9 de outubro de 2011

Tropas reprimem um protestos de cristãos no Cairo motivado por um ataque a uma igreja. Mais de 25 manifestantes morrem.

28 de novembro de 2011 a 15 de fevereiro de 2012

Os egípcios vão às urnas em eleições que se estendem por diversos turnos e semanas. A Irmandade Muçulmana obtém quase metade dos assentos na Câmara Baixa do Poder Legislativo; um quarto fica com ultraconservadores salafistas; o restante cabe a políticos liberais, independentes e seculares. Na Câmara Alta, essencialmente sem poder real no país, os islamistas assseguram 90% das cadeiras.

23, 24 de março de 2012

Primeiro turno das eleições presidenciais com 13 candidatos. Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, e Ahmed Shafiq, último premiê da era Mubarak, passam para o segundo turno.

14 de jungo de 2012

A Suprema Corte Constitucional ordena a dissolução da Câmara Baixa do Poder Legislativo.

16, 17 de junho de 2012

Segundo turno das eleições presidenciais. Mursi obtém 51,7% dos votos, derrota Shafiq e se torna o primeiro presidente democraticamente eleito da história do Egito. Ele é também o primeiro político islâmico a assumir o poder no país.

30 de junho de 2012

Mursi presta juramento.

12 de agosto de 2012

Mursi ordena a aposentadoria dos líderes militares da era Mubarak.

19 de novembro de 2012

Membros de partidos liberais e representantes das igrejas egípcias retiram-se da assembleia de 100 membros responsável pela redação da nova Constituição em protesto contra o que consideram a tentativa dos islamistas de impor suas ideias.

22 de novembro de 2012

Em ato unilateral, Mursi outorga maiores poderes a si próprio, dotando suas decisões de imunidade de revisão judicial e impedindo que as Cortes dissolvam a assembleia constituinte e a Câmara Alta do Poder Legislativo. O movimento - o mais polêmico desde o início do mandato - leva multidões às ruas em protestos por vários dias.

30 de novembro de 2012

Os islamistas da assembleia constituinte apressam-se para completar o esboço da nova Constituição. Mursi marca referendo para o dia 15 de dezembro.

4 de dezembro de 2012

Mais de 100 mil manifestantes marcham em direção ao Palácio Presidencial exigindo o cancelamento do referendo e da redação da nova constituição. No dia seguinte, islamistas atacam um ato anti-Mursi, gerando confrontos que deixam ao menos 10 mortos.

15-22 de dezembro de 2012

Em um referendo em dois turnos, os egípcios aprovam a nova constituição com 63,8 % dos votos.

29 de dezembro de 2012

O Banco Central Egípcio anuncia que suas reservas de moeda estrangeira caem de US$ 36 bilhões para US$ 15 bilhões, nível considerado um "mínimo crítico", e propõe leve queda na cotação da Libra Egípcia.

25 de janeiro de 2013

Centenas de milhares participam de protestos contra o Mursi para marcar o segundo aniversário do início da revolta contra Mubarak. Confrontos generalizados.

Fevereiro-março de 2013

Protestos em várias cidades por diversas semanas. Dezenas morrem em confrontos.

7 de abril de 2013

Horda árabe ataca a principal catedral da Igreja Ortodoxa Copta enquanto cristãos mantinham um funeral e protestavam contra a morte de quatro cristão um dia antes. O Papa copta, Tawadros II, culpa Mursi publicamente por falhar em proteger a catedral.

7 de maio de 2013

Mursi reforma o gabinete presidencial. Oficiais defendem que as mudanças têm por objetivo finalizar antigas negociações com o Fundo Monetário Internacional em prol de um empréstimo de US$ 4,8 bilhões dependente de reduções de subsídios a combustíveis e alimentos. As negociações não são finalizadas.

23 de junho de 2013

Horda lincha quatro xiitas em uma vila nos arredores do Cairo.

30 de junho de 2013

Milhõe de egípcios protestam e pedem a renúncia de Mursi. Oito pessoas morrem em confrontos no entorno da sede da Irmandade Muçulmana.

1º de julho de 2013

Protestos maciços prosseguem. O Exército dá um prazo de 48 horas para que Mursi e a oposição cheguem a um acordo, indiretamente pressionando para que o presidente renuncie.

2 de julho de 2013

Oficiais militares detalham o plano do Exército caso um acordo político não seja atingido: substituir Mursi por uma administração interina, cancelar a constituição de perfil islâmico e convocar novas eleições para 2014. À noite, Mursi discursa, defende a si próprio como o único representante legítimo do Egito e nega renúncia.

3 de julho de 2013

Fim do ultimato das 48 horas a Mursi e à oposição. Rua seguem tomadas de multidões. Tanques e helicópteros são vistos nas ruas enquanto militares encontram-se com a oposição e líderes religiosos.

Fonte: AP AP - The Associated Press. Todos os direitos reservados. Este material não pode ser copiado, transmitido, reformado o redistribuido.
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